Logo R7.com
RecordPlus

Tendência é a direita ganhar o 2º turno no Chile, avalia especialista

Para analista internacional, votação de primeiro turno aponta viés de mudança, e situação na Venezuela pode influenciar

Internacional|Do R7

  • Google News

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O Chile realizou o primeiro turno das eleições presidenciais após dez anos, com alta participação nas urnas.
  • Jeannette Jara, do partido comunista, liderou com 27% dos votos, seguida por José Antonio Kast com 24%.
  • O economista Igor Lucena aponta uma tendência de mudança nas preferências dos eleitores em relação aos candidatos.
  • A situação na Venezuela pode influenciar significativamente as percepções eleitorais no segundo turno, agendado para 14 de dezembro.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Na primeira eleição presidencial com voto obrigatório em dez anos, o eleitor chileno foi às urnas neste domingo (16) para o primeiro turno.

A candidata Jeannette Jara — do Partido Comunista e que representa o governo atual — teve 27% dos votos válidos, ainda muito abaixo do esperado para vencer no primeiro turno. Já o opositor de direita, José Antonio Kast, ficou logo atrás com 24%.


Visão e preferências dos eleitores chilenos pode mudar com os efeitos de um possível colapso na Venezuela Reprodução/RECORD NEWS

Em entrevista para o Conexão Record News desta segunda (17), o economista e doutor em relações internacionais Igor Lucena explicou que as primeiras pesquisas de segundo turno revelam uma margem de aproximadamente 10% contra Jeannette Jara, o que, segundo ele, evidencia uma virada de chave tanto para os candidatos quantos para os eleitores.

Há uma tendência, claro, de mudança, porque o governo de Boric — atual presidente do Chile — foi marcado por situações complexas. Ele depositou seu governo nesse referendo como espécie de tudo ou nada, e Jeannette Jara é uma ex-membro do próprio governo, então uma espécie de continuidade. Então nesse segundo turno, nós vamos assistir à continuidade do governo Boric, mas muito mais à esquerda, já que ela é uma membro do Partido Comunista, uma comunista convicta. E, do outro lado, é um candidato que não é de centro-direita, é um candidato à direita, um candidato de fato de direita mais tradicional”, enfatizou o especialista.


Segundo Lucena, como o terceiro e quarto colocados são de direita, a tendência é que Kast se torne o novo presidente.

Igor Lucena ainda argumentou sobre como a situação entre Venezuela e Estados Unidos pode ajudar nas movimentações do segundo turnos das eleições presidenciais.


Se tiver algum tipo de ataque ou de situação complexa na Venezuela, os dois candidatos vão ter visões completamente diferentes, isso obviamente vai influenciar a visão dos eleitores daqui para frente”, diz Igor.

O segundo turno da eleição está marcada para 14 de dezembro.

O PlayPlus agora é RecordPlus: mais conteúdo da RECORD NEWS para você, ao vivo e de graça. Baixe o app aqui!

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.