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Terras raras: China elabora novas licenças para acelerar processo de exportação

Documentos podem ter validade de um ano e devem permitir um volume maior de vendas

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A China iniciou um novo regime de licenciamento para exportação de terras raras.
  • Novas licenças terão validade de um ano e permitirão volumes de exportação maiores.
  • A tensão entre Pequim e Washington aumentou devido às restrições de exportação, que foram suspensas após acordo entre Trump e Xi Jinping.
  • Informações sobre as novas licenças foram compartilhadas com exportadores durante reuniões do Ministério do Comércio.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A China começou a elaborar um novo regime de licenciamento de terras raras, que pode acelerar o processo de exportação. Segundo a agência de notícias Reuters, o Ministério do Comércio informou a alguns exportadores que eles poderão pedir novas licenças simplificadas no futuro e, em reuniões com o setor, detalhou os documentos que serão necessários.

As novas licenças teriam validade de um ano e provavelmente permitiriam volumes de exportação maiores.


As restrições às exportações aumentaram a tensão entre Pequim e Washington, já que a China produz 90% dos elementos. Na semana passada, a restrição foi suspensa após um acordo alcançado entre Donald Trump e Xi Jinping.

Novas licenças sobre terras raras teriam validade de um ano e permitiriam volumes de exportação maiores Reprodução/Record News

Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (7), Vitelio Brustolin, professor de relações internacionais e pesquisador, afirma que a questão das terras raras é um dos principais pontos de negociação entre China e Estados Unidos. Segundo ele, “ainda existe uma vantagem tecnológica dos Estados Unidos e seus aliados na produção de microchips”.


Brustolin explica que a China possui a tecnologia necessária para mineração e processa mais de 90% dessas regiões, por isso, embora as terras sejam encontradas em abundância na superfície terrestre, não são todos os países que conseguem administrá-las.

O pesquisador ainda lembra que, embora Trump e Xi Jinping tenham, em acordo, derrubado recentemente as restrições, a China não recuou nas sanções adicionais que havia aplicado em abril sobre a venda de terras raras.


“E elas [terras raras] são usadas para construir desde telefone celular até mísseis e carros. São de onde se extrai os superímãs que a gente usa em produtos extremamente tecnológicos. Então, sem isso, nós temos um problema de fornecimento global de tecnologias”, explica o pesquisador.

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