Terremoto de magnitude 7,6 atinge costa do Japão; governo alerta para tsunami
Evento ocorreu na noite desta segunda (8), no horário local, e colocou população em aviso para evacuação
Internacional|Do R7
Um terremoto de magnitude 7,6 na escala Richter atingiu a costa leste do Japão na noite desta segunda-feira (8), no horário local. Segundo a agência de meteorologia do país, o epicentro do evento foi na província de Aomori.
Devido aos tremores, autoridades locais emitiram um alerta para que a população se proteja de um possível tsunami nas próximas horas, com ondas que podem chegar a 3 metros de altura. Ainda não há relato de danos ou vítimas.
Como funciona a escala Richter

O método medição de abalos sísmicos foi criado em 1935 pelo especialista americano Charles F. Richter. Na época, ele trabalhava no Instituto de Tecnologia da Califórnia e analisou cerca de 200 terremotos para reunir dados suficientes para construir a escala.
A escala Richter mede a força do terremoto com base em alguns índices captados por aparelhos chamados sismógrafos, que detectam movimentos no solo. Os principais são: a duração e a amplitude horizontal do abalo. Quanto maior o grau do abalo sísmico na escala, mais intenso e potencialmente destrutivo ele é.
O crescimento dos graus da escala acompanha uma progressão logarítmica (potenciação) de base 10, o que significa que um ponto a mais significa 10 vezes mais destruição — um tremor de grau 7 é 10 vezes mais forte que um de 6 graus. Três graus à frente significa um sismo 1.000 vezes mais forte.
Geralmente, um terremoto tem os seguintes efeitos quando registrado em áreas habitadas:
Até 2,9 graus — Só é detectado por sismógrafos
Entre 3 e 3,9 — É sentido por humanos, mas dificilmente causa danos
Entre 4 e 5,9 — Objetos dentro de casa podem cair, além de possíveis danos em edifícios antigos
Entre 6 e 6,9 — Pode causar devastação em uma área de cerca de 200 km distante do epicentro
Entre 7 e 8,9 — Causa danos sérios em grandes áreas e tem uma longa duração
Entre 9 e 9,9 — Provoca devastação em áreas de milhares de quilômetros do epicentro
Acima de 10 — Nunca foi registrado pela humanidade
Dados sismológicos mostram que ocorrem, anualmente, 18 terremotos entre 7 e 7,9 graus e um entre 8 e 8,9. Já os maiores que 9 são registrados a cada 20 anos.
Apesar de a escala não ter limite máximo, o terremoto mais forte já classificado pela escala Richter teve 9,5 graus, ocorrido no Chile, em 1960. Segundo registros, 5.700 pessoas morreram e 3.000 ficaram feridas.
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