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Teste de DNA pode comprovar que médico holandês é pai de dezenas

Homem era diretor de clínica de reprodução assistida e usava próprio sêmen em centena de pacientes por falta de doadores na época

Internacional|Da EFE

Médico usava próprio sêmen em pacientes da clínica
Médico usava próprio sêmen em pacientes da clínica Médico usava próprio sêmen em pacientes da clínica

Um tribunal de Roterdã, na Holanda, autorizou nesta quarta-feira (13) um grupo de 47 pessoas a realizar testes de DNA a partir das amostas do médico holandês, Jan Karbaat, que foi diretor de uma clínica de reprodução assistida e supostamente utilizou seu próprio esperma para inseminar dezenas de mulheres.

Os litigantes, frutos de inseminação artificial, suspeitam que Karbaat, falecido em 2017 aos 89 anos, era o pai biológico porque suas mães foram tratadas na clínica de doadores de esperma em Barendrecht, perto da cidade portuária de Roterdã, e consideram que se parecem com o ex-diretor.

Veja também: EUA: Médico inseminou mulher com o próprio sêmen nos anos 1970

Segundo o juiz, o grupo de potenciais descendentes demonstrou evidências suficientes de que poderiam ser filhos de Karbaat e tem direito a ter acesso ao DNA de seu possível pai biológico para comprovar a suspeita.

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O grupo poderá realizar os testes de paternidade imediatamente e não tem que esperar uma decisão da Justiça em caso de um recurso dos familiares, especialmente da viúva, que se opôs desde o princípio a comparar o DNA de seu marido falecido com o dos possíveis filhos e, da mesma forma que Karbaat, rejeitou qualquer responsabilidade.

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Suspeita-se que o médico possa ter inseminado centenas de mulheres com seu próprio sêmen devido à escassez de doações durante a época na qual ele dirigia a clínica Bijdorp, de Barendrecht.

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Um tribunal permitiu a investigação do DNA de Karbaat em 2017, o que levou à apreensão de dezenas de artigos de uso pessoal e à criação de um perfil de DNA do ex-diretor da clínica.

No entanto, o resultado permanece na caixa-forte de um cartório desconhecido à espera de uma decisão judicial que permita compará-lo com o dos interessados.

Em entrevista em 2016, Karbaat afirmou que misturava o sêmen de vários doadores porque isso aumentava a possibilidade de a paciente ficar grávida. No entanto, sempre rejeitou se submeter aos testes de DNA para comprovar as suspeitas e qualificou as mulheres de "mães insatisfeitas com o resultado" da inseminação.

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