Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Tropas dos EUA voltam a posto no norte da Síria, dizem curdos

Soldados americanos haviam deixado o local devido a um suposto bombardeio da Turquia na região. Governo turco nega disparos

Internacional|Da EFE

Guerra na Síria registra escalada de tensão
Guerra na Síria registra escalada de tensão

A aliança de milícias curdas Forças da Síria Democrática (FSD) informaram neste sábado (12) que tropas dos Estados Unidos voltaram a seu posto de observação em Mishtanur, na cidade de Kobani, no norte do país árabe, um dia após deixarem o local devido a um bombardeio da Turquia na região.

O Centro de Coordenação e Operações Comerciais das FSD disse, sem darmmais detalhes, que "as forças americanas retornaram à sua posição na colina Mishtanur".

Leia também

O Pentágono confirmou na sexta-feira (11) que tropas americanas sofreram um ataque nas cercanias da cidade de Kobane, fora da chamada "zona segura", a área de 30 quilômetros de largura e 480 quilômetros de extensão no nordeste da Síria cujo controle a Turquia tenta conseguir.

O governo turco negou neste sábado que o exército do país tenha atacado com disparos de morteiros as tropas dos Estados Unidos que atuam no nordeste da Síria.


O incidente aconteceu em meio à invasão que a Turquia começou na última quarta-feira para tirar as FSD da "zona segura". Essa ação militar aconteceu após o presidente americano, Donald Trump, anunciar no domingo a saída das tropas dos Estados Unidos - aliadas dos curdos na luta contra o Estado Islâmico - da região.

No entanto, Trump endureceu o tom contra a Turquia após receber fortes críticas, inclusive em seu próprio partido, o Republicano, por abandonar aos aliados curdos.


Os EUA anunciaram sanções, que não serão aplicadas imediatamente, com o objetivo de "dissuadir a Turquia de continuar a ação militar ofensiva no nordeste da Síria".

As FSD afirmaram que, com a decisão dos Estados Unidos de saírem da região e devido à invasão turca, o controle dos cerca de 12 mil jihadistas que elas dizem ter em suas prisões e dos aproximadamente 70 mil familiares de membros do EI que estão em campos para desabrigados deixou de ser uma prioridade.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.