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Trump autoriza uso de força letal na divisa com México, 'se necessário'

Presidente dos EUA também afirmou que pode fechar fronteira com o México, se decidir que o país vizinho "perdeu o controle da situação" com migrantes

Internacional|Fábio Fleury, do R7

O presidente dos EUA, Donald Trump, autorizou as tropas norte-americanas a usarem força letal, se necessário, na fronteira com o México, onde uma caravana de imigrantes da América Central pretende ingressar nos EUA para pedir asilo.

Nesta quinta-feira (22), ele disse a jornalistas que dará esse poder aos militares "se acharmos que a situação ficou incontrolável". Ele também ameaçou fechar completamente a fronteira caso acredite que o México "perdeu o controle da situação, podemos proibir completamente a entrada em nosso país".

Memorando decisório

A revista Newsweek publicou na quarta-feira (21) que o presidente assinou um "memorando decisório" determinando que as tropas norte-americanas posicionadas ao longo da fronteira terão permissão para "exibir ou usar força (incluindo força letal, se necessário), controle de multidão, detenção temporária e revistas", para proteger agentes que fazem o controle de fronteira.


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No início do mês, durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, Trump já havia afirmado que queria mudar os regulamentos de enfrentamento, que regem como tropas militares e agentes de fronteira podem agir em caso de violência.

"Qualquer um que jogue pedras, como fizeram no México contra os militares mexicanos, a polícia mexicana, onde eles feriram de verdade policiais e soldados do México, vamos considerar como uma arma de fogo", disse ele. "Não vamos aceitar isso. Se quiserem jogar pedras nos nossos soldados, nossos soldados vão reagir. Quero que reajam como se fosse um rifle."

Por outro lado, a Newsweek afirmou que fontes do Departamento de Defesa afirmaram que o efetivo que está localizado na fronteira sul dos EUA não recebeu nenhuma informação sobre "criminosos infiltrados" nas caravanas de migrantes que estão no México, e que não havia sido feita nenhuma mudança nas políticas de enfrentamento.

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