Trump diz ter sido informado que é alvo de investigação sobre invasão do Capitólio em 6 de janeiro

Ex-presidente afirma que recebeu um prazo de quatro dias para comparecer diante de um júri

18/07/2023 - 11h44 (Atualizado em 20/04/2024 - 04h12)

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (18) que recebeu uma carta da Promotoria sugerindo que ele provavelmente será indiciado criminalmente pelos distúrbios durante o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

"O transtornado Jack Smith, promotor do Departamento de Justiça do (presidente dos Estados Unidos) Joe Biden, enviou uma carta (...) declarando que sou um ALVO da investigação do Grande Júri sobre 6 de janeiro", afirmou Trump em sua plataforma Truth Social.

Naquele dia, apoiadores de Trump invadiram o Capitólio para tentar impedir que a vitória eleitoral do democrata Joe Biden fosse certificada.

O ex-presidente, favorito entre os republicanos para a indicação de um candidato para a eleição presidencial de 2024, disse que recebeu "um prazo muito curto de quatro dias" para comparecer diante de um grande júri, "o que quase sempre significa Prisão e Indiciamento".

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"Esta caça às bruxas tem tudo a ver com interferência eleitoral e um uso completo e total da aplicação da lei como arma política", disse Trump.

O mesmo promotor o acusou por sua gestão de documentos confidenciais do governo depois que deixou a Casa Branca.

Veja onde estavam os documentos confidenciais na casa de Trump

O ex-presidente americano Donald Trump se apresentou ao Tribunal de Miami hoje (13) para responder pela remoção de documentos confidenciais da Casa Branca, após seu mandato, e por obstrução da Justiça. O político enfrenta acusações na esfera federal e se declara inocente. O relatório das autoridades, porém, tem imagens dos documentos na casa de Trump

*Sob supervisão de Pablo Marques

De acordo com a ata de acusação, as caixas foram empilhadas no palco de um salão de dança do complexo hoteleiro antes de ser transportadas para um depósito perto de uma piscina. Algumas tinham a inscrição "Segredo de Defesa"

Em janeiro de 2022, depois de ter recebido vários pedidos das autoridades, Trump decidiu devolver caixas com quase 200 documentos confidenciais

Convencidos de que Donald Trump não havia entregado todos os documentos em seu poder, vários agentes do FBI entraram em Mar-a-Lago, em 8 de agosto, e levaram outras cerca de 30 caixas com 11 mil documentos

O republicano considera esse caso uma manobra política dos democratas para dificultar sua candidatura à Presidência. Ele acusa de interferência o presidente democrata, Joe Biden, que pode ser mais uma vez seu adversário, nas eleições de 2024

Em declarações ao veículo American Media, Trump disse que seus adversários "estão tentando, pela Justiça, o que não podem conseguir nas urnas"

Trump também afirmou que está sendo perseguido "para ocultar a corrupção de Biden". Os republicanos acusam vários familiares do presidente democrata, sobretudo seu filho Hunter, de terem recebido dinheiro de negócios obscuros com empresas chinesas e romenas

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