Trump e Kim trocam convites e aceitam ir à Coreia do Norte e EUA
Afirmação é da agência oficial norte-coreana, que divulgou comunicado a respeito da inédita reunião e da assinatura da Declaração Conjunta
Internacional|Eugenio Goussinsky, do R7
Na descrição que fez a respeito da reunião entre Donald Trump e Kim Jong-un, a agência oficial norte-coreana, KCNA, destacou que, conforme afirmou Jong-un, a Declaração Conjunta assinada pelos presidentes, no encontro da última terça-feira (12), em Cingapura, precisa ser sucedida de ações práticas.
Trump e Kim Jong-un selam acordo de desnuclearização das Coreias
Uma delas, segundo a estatal, é a garantia de Jong-un de que o pedido de Trump de descobrir e devolver os restos mortais de oficiais americanos, dando ordens para que a situação se resolva "o mais breve possível". O texto indicou que a conciliação deve vir de ambos os lados.
— O Líder Supremo [Kim Jong-un] observou que, devido à desconfiança arraigada e hostilidade existente entre os dois países, foram produzidos muitos problemas e que, a fim de alcançar a paz, a estabilidade e a desnuclearização da Península Coreana, ambos os países devem entender uns aos outros, prometendo não ter inimizade entre eles, e tomar medidas legais e institucionais para garanti-la.
Também foi mencionado o convite que ambos os líderes fizeram mutuamente para que um visite o país do outro. E, segundo o comunicado, Trump e Kim aceitaram.
— O Líder Supremo [Kim Jong-un] convidou o presidente americano para visitar Pyongyang no momento apropriado e Trump também convidou Kim Jong-un para visitar os EUA. Convencidos de que esses convites servirão como outra importante oportunidade para a melhoria das relações EUA-RPDC [República Popular Democrática da Coreia], ambos os líderes os aceitaram com prazer.