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Trump envia funcionários ao Oriente Médio para obter apoio

Viagem tem como objetivo reforçar apoio a plano que pretende investir em países árabes antes de abordar questões políticas no cerne do conflito

Internacional|Do R7

Jared Kushner está liderando a delegação
Jared Kushner está liderando a delegação

Jared Kushner, conselheiro sênior da Casa Branca, está liderando uma delegação ao Oriente Médio nesta semana para angariar apoio a uma conferência no final de junho que visa ajudar os palestinos, disse uma autoridade do governo dos Estados Unidos nesta terça-feira (28).

Kushner, Jason Greenblatt, enviado para o Oriente Médio, e Avi Berkowitz, representante especial dos EUA para o Irã e assessor de Kushner, iniciaram a viagem em Rabat e devem ir a Amã e a Jerusalém, chegando a Israel na quinta-feira.

Depois Kushner se encontrará com o presidente Donald Trump em Londres, onde o líder norte-americano estará para uma visita de Estado na semana que vem.

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A viagem é semelhante à que Kushner e Greenblatt fizeram em fevereiro a países do Golfo Pérsico para cortejar apoio à parte econômica de um plano de paz para o Oriente Médio que estão desenvolvendo em nome de Trump.


O funcionário disse que uma razão da viagem desta semana é reforçar o apoio à conferência de 25 e 26 de junho em Manama, no Barein, na qual Kushner deve revelar a primeira parte do longamente aguardado plano de paz israelo-palestino de Trump.

O plano, alardeado por Trump como o "acordo do século", pretende incentivar investimentos de países árabes doadores na Cisjordânia e na Faixa de Gaza antes de abordar as questões políticas espinhosas no cerne do conflito.


Líderes palestinos têm criticado duramente a iniciativa. A Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos disseram que participarão, e um funcionário de alto escalão dos EUA disse que autoridades do Catar afirmaram em privado que o país também deve comparecer.

Os participantes da conferência de Manama devem incluir de 300 a 400 representantes e executivos da Europa, do Oriente Médio e da Ásia, e possivelmente alguns líderes empresariais palestinos.

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