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Trump insiste em brigar na Justiça por sua reeleição e critica sistema

Presidente dos EUA diz em comunicado que nunca irá "parar de lutar" para tentar vencer a eleição presidencial de 2020 e voltou a questionar o sistema

Internacional|Da EFE

O presidente dos EUA prometeu lutar até o fim na Justiça norte-americana
O presidente dos EUA prometeu lutar até o fim na Justiça norte-americana

Lutando para vencer as eleições dos EUA, o presidente Donald Trump reforçou nesta sexta-feira (6) que vai continuar a brigar na Justiça pela reeleição e voltou a questionar — sem provas — "a integridade de todo o processo eleitoral" no país.

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"Vamos continuar neste processo através de todos os aspectos da lei. Nunca vou parar de lutar por vocês e por nosso país", disse Trump em comunicado distribuído por sua campanha.

Até quinta-feira, a campanha de Trump insistia que o presidente ainda tinha chances de reeleição através da votação em estados-chave onde a apuração está muito apertada, mas a declaração do presidente parece confirmar que essa ideia foi descartada.


Foco na Justiça

Horas depois de o candidato democrata Joe Biden tomar a liderança de Trump na Pensilvânia e na Geórgia, dois estados onde o atual presidente precisa vencer para ter chance de se reeleger, a declaração focou apenas na batalha legal e suas alegações sem evidências de fraude.

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"Acreditamos que o povo americano merece ter total transparência sobre toda a contagem dos votos e certificação das eleições, e isso não se trata mais apenas de uma eleição em particular. Isso tem a ver com a integridade de todo o processo eleitoral", disse Trump.


O presidente novamente questionou a integridade do processo eleitoral sem fornecer nenhuma prova, e voltou a insistir que "todos os votos legais e nenhum voto ilegal devem ser contados".

Trump também questionou, mais uma vez sem evidências, a legitimidade de todo o sistema de votação por correspondência, que foi usado por um recorde de 65 milhões de americanos nesta eleição, e os padrões estabelecidos por vários estados-chave para a contagem dessas cédulas.


A campanha de Trump entrou com ações judiciais para contestar a contagem dos votos em Pensilvânia, Nevada, Michigan e Geórgia, embora nos dois últimos estados os tribunais tenham rejeitado suas reivindicações. Já em Wisconsin, a equipe do presidente pediu uma recontagem.

As autoridades da Geórgia disseram na sexta-feira que haverá recontagem no estado por causa do resultado muito apertado, e não é esperado o anúncio definitivo de um vencedor no estado sulista até pelo menos o final deste mês.

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