Trump pede que seguidores evitem violência nos próximos dias
Divulgado pela Casa Branca, pedido tem como objetivo evitar novos protestos às vésperas da posse de Biden
Internacional|Da EFE
![Trump afirmou que nem ele, nem os EUA, defendem a violência](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/3TOGKOJG2JKHHLHE6ZUCLQO6YQ.jpg?auth=5f248e608f908c2ca28b913caf720bd4ad1b417a6dc5e78f5f8fcb9135f25e71&width=677&height=369)
O presidente dos Estados Unidos em fim de mandato, Donald Trump, pediu para que os apoiadores não incorram em "violência" nem desobedeçam a lei nos próximos dias, em meio a informações sobre possíveis novos protestos armados dias antes da posse do mandatário eleito, o democrata Joe Biden.
"Diante das informações sobre novas manifestações, insisto para que não haja nada de violência, ninguém desobedeça a lei e nenhum vandalismo de nenhum tipo", declarou Trump em comunicado divulgado pela Casa Branca.
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"Isso não é o que eu defendo, e não é o que os Estados Unidos defendem. Peço para que todos os americanos ajudem a diminuir as tensões a acalmar os ânimos. Obrigado", acrescentou o republicano.
Enquanto o breve comunicado era divulgado, a Câmara dos Representantes se preparava para acusar Trump formalmente por ter incitado apoiadores à insurreição na semana passada, resultando na invasão ao Capitólio.
Trump enviou mensagens contraditórias sobre o ataque ao Capitólio por parte de seus apoiadores: durante a invasão, os descreveu como "gente muito especial", mas, depois, tentou se distanciar deles e condenou a violência.
Na terça-feira, Trump evitou assumir qualquer tipo de responsabilidade pelo ocorrido e defendeu como "totalmente apropriado" o discurso feito antes da invasão ao Capitólio, no qual incentivou os seguidores a irem ao Congresso para protestar contra a certificação da vitória de Biden.
A nova mensagem de Trump chega dois dias após o FBI (polícia federal americana) advertir que apoiadores radicais de Trump planejam "protestos armados" previstos para todos os 50 estados do país entre os dias 16 e 20, quando Biden tomará posse.