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Trump quer solução de dois Estados para conflito no Oriente Médio

Em reunião com Benjamin Netanyahu. Trump também disse que pretende apresentar um plano de paz para Israel e Palestina nos próximos três meses

Internacional|Do R7

Netanyahu e Trump durante Assembleia-Geral da ONU
Netanyahu e Trump durante Assembleia-Geral da ONU

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (26) que quer uma solução de dois Estados para resolver o conflito entre Israel e a Palestina, a expressão mais clara do apoio de seu governo a essa proposta.

A administração Trump disse no passado que apoiaria uma solução de dois Estados se ambos os lados concordassem.

Em uma reunião com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na ONU, Trump também disse que gostaria de apresentar um plano de paz nos próximos dois a três meses.

"Eu gosto de uma solução de dois Estados. Isso é o que eu acho que funciona melhor... Esse é o meu sentimento", disse Trump, que está participando da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas.


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Netanyahu disse que qualquer futuro Estado palestino deve ser desmilitarizado e deve reconhecer Israel como o Estado do povo judeu - condições que os palestinos dizem que mostram que o primeiro-ministro não é sincero em relação à busca pela paz.


Os aliados árabes dos Estados Unidos são fortes defensores de uma solução de dois Estados.

“Eu realmente acredito que algo vai acontecer. Eles dizem que é o mais difícil de todos os acordos”, disse Trump.


Ele acrescentou que Israel terá que fazer algo de bom para o outro lado, sem elaborar.

Dúvidas têm sido levantadas desde dezembro sobre se o governo Trump pode assegurar o que ele chamou de “acordo definitivo”, quando o presidente norte-americano reconheceu Jerusalém como a capital de Israel e depois transferiu a embaixada dos Estados Unidos para lá.

"É um sonho meu concluir isso antes do final do meu primeiro mandato", disse Trump sobre um acordo sobre o conflito.

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Jerusalém é uma das principais questões do conflito israelo-palestino. Ambos os lados reivindicam a cidade como sua capital. A decisão de Trump ofendeu os palestinos, que têm boicotado os esforços de paz de Washington, liderados pelo genro e assessor de Trump, Jared Kushner.

Os palestinos querem estabelecer um Estado na Cisjordânia e na Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental. Israel capturou esses territórios na guerra de 1967 e anexou Jerusalém Oriental em um movimento não reconhecido internacionalmente. Israel considera toda a cidade como sua capital eterna e indivisível.

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