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Trump sinaliza que tarifas contra União Europeia não ficarão abaixo de 15%

Ao lado da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente dos EUA reafirmou que busca justiça comercial para o país

Internacional|Do Estadão Conteúdo

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • Donald Trump anunciou que não adiará o prazo para tarifas de 50% sobre parceiros comerciais, incluindo o Brasil.
  • A declaração foi feita durante reunião com a presidente da Comissão Europeia na Escócia.
  • Trump afirmou que as chances de um acordo com a UE são de 50%; caso contrário, impostos de 30% sobre produtos da UE serão aplicados.
  • Apenas cinco países firmaram acordos comerciais com os EUA desde o anúncio das tarifas em abril.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Ursula e Trump deram uma coletiva de imprensa neste domingo (27) Reprodução/Instagram @whitehouse - 27.07.2025

O presidente americano, Donald Trump, negou a possibilidade de deixar as tarifas contra a UE (União Europeia) abaixo de 15%. Em entrevista coletiva ao lado da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, Trump reafirmou que busca justiça comercial para os Estados Unidos.

Von der Leyen concordou que a UE é superavitária na relação comercial e que é necessário rebalancear. “Quem não quiser pagar nenhuma tarifa deve abrir uma fábrica nos EUA”, afirmou o presidente americano, resumindo sua posição.


Os líderes estimaram em 50% a chance de chegarem a um acordo. A reunião deve durar, segundo Trump, cerca de uma hora. O mandatário dos EUA defende que a UE abra seu mercado aos americanos. “Não vendemos carros ou produtos do agronegócio para a Europa. Eles vendem milhões de carros para os EUA”, disse Trump.

Ambos declararam que, caso cheguem a um entendimento, este será um dos maiores acordos entre as duas maiores economias do mundo. Trump reafirmou que, se alcançarem consenso, não precisarão discutir tarifas ou questões comerciais por anos. “Você é conhecido como um negociador duro”, brincou a líder europeia, que disse considerar o possível acordo algo importante.


Porém, Trump afirmou que produtos farmacêuticos devem ficar fora da discussão porque representam um setor estratégico. “Eles têm que ser fabricados nos EUA”, defendeu.

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