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Tunísia encontra corpos de 54 migrantes vítimas de naufrágio

Embarcação saiu da costa tunisina na noite de 4 de junho rumo à ilha italiana de Lampedusa e navegou durante vários dias até afundar

Internacional|Da EFE

Marinha da Tunísia encontrou os 54 corpos de migrantes vítimas de naufrágio
Marinha da Tunísia encontrou os 54 corpos de migrantes vítimas de naufrágio Marinha da Tunísia encontrou os 54 corpos de migrantes vítimas de naufrágio

A Marinha da Tunísia encontrou os 54 corpos de migrantes que se afogaram quando o barco que tentavam utilizar para chegar às costas europeias naufragou, informou nesta quinta-feira (11) a estação de rádio "Mosaique FM".

Entre as vítimas, localizadas diante da ilha de Kerkennah, estavam 24 mulheres e três menores de idade, todos provenientes de países subsaarianos, de acordo com a imprensa local.

Os migrantes tinham saído da costa tunisina na noite de 4 de junho rumo à ilha italiana de Lampedusa e navegaram durante vários dias, até que os primeiros 20 corpos foram avistados por um barco de pesca na terça-feira (9).

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Desde então, os mergulhadores da agência de Defesa Civil têm trabalhado para recuperar os corpos de todos os migrantes da embarcação, capitaneada por um cidadão tunisino. As autoridades locais abriram um inquérito para revelar os acontecimentos.

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As cidades do sul da Tunísia, tanto do interior como costeiras, são os principais pontos de partida para a migração ilegal, uma vez que a Lampedusa está a apenas 200 quilômetros de distância de alguns desses lugares.

A maioria dos que se aventuram no mar são jovens tunisinos desempregados que procuram um futuro melhor, em meio à grave crise econômica do país natal, que colocou em risco a única transição democrática que sobreviveu às sufocantes "primaveras árabes".

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De acordo com estatísticas da Organização Internacional para as Migrações (OIM), 110.699 pessoas conseguiram atravessar ilegalmente o Mediterrâneo em 2019 (6.000 a menos do que um ano antes) e 1.283 morreram na tentativa.

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