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Turquia diz que tropas já mataram 109 milicianos curdos na Síria

Presidente turco Recep Tayyip Erdogan ainda ameaçou enviar refugiados à UE caso operação na Síria seja criticada

Internacional|Da EFE

Turquia invadiu noroeste da Síria na quarta-feira (9)
Turquia invadiu noroeste da Síria na quarta-feira (9)

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou que pelo menos 109 integrantes das milícias curdas foram mortos até o momento devido à invasão turca ao noroeste da Síria, que teve início na quarta-feira (9). 

Erdogan afirmou que desde o começo da operação as tropas turcas mataram 109 "terroristas" e feriram e prenderam vários membros das Unidades de Proteção do Povo (YPG), a milícia curda que foi aliada dos Estados Unidos na luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico, mas que é considerada terrotista pela Turquia.

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Ele ainda ameaçou nesta quinta-feira "abrir as portas" e enviar milhões de refugiados para países da UE (União Europeia) caso o bloco critique a ofensiva turca contra as milícias curdo-sírias e classifique o ataque como "invasão".

"União Europeia, refaça o julgamento. Se definir a nossa operação como uma invasão, o nosso trabalho é fácil. Abrimos as portas e enviamos 3,6 milhões de refugiados a vocês", alertou o político islâmico durante discurso em Ancara.

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Erdogan acusou a UE de mentir e de não ter mantido a promessa de proporcionar ajuda econômica à Turquia. A reclamação se refere ao acordo fechado em 2016 pelo qual o governo turco aceitava controlar o fluxo de refugiados para a Europa em troca de suporte financeiro para atender os imigrantes no seu território.

O governante também denunciou que a União Europeia está há 40 anos dizendo que a Turquia poderá entrar no bloco.

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Erdogan pediu aos integrantes da Otan, da qual a Turquia faz parte, e especialmente aos Estados Unidos, que apoiem o país na operação militar no norte da Síria contra as Unidades de Proteção do Povo (YPG), a milícia curda que foi apoiada pelos americanos na luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), mas que é considerada terrorista por Ancara.

"Não aceitamos que optem por uma organização terrorista antes da Turquia", criticou Erdogan.

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