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Turquia e Rússia criam 'zona de segurança' na fronteira com a Síria

Em reunião, os presidentes Vladimir Putin e Recep Erdogan fecharam acordo para patrulhar zona de 30km ao longo da fronteira turco-síria

Internacional|Fábio Fleury, do R7, com agências internacionais

Erdogan e Putin fecharam acordo nesta terça-feira
Erdogan e Putin fecharam acordo nesta terça-feira

Os presidentes da Turquia, Recep Tayiip Erdogan, e da Rússia, Vladimir Putin, anunciaram um acordo nesta terça-feira (22) para a criação de uma 'zona de segurança' na região nordeste da Síria. Com isso, tropas dos dois países irão vigiar uma faixa de 29 quilômetros ao longo da fronteira turco-síria.

Pelo acordo, os soldados curdos que controlavam a região até o início deste mês — quando o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a retirada de suas tropas que prestavam apoio logístico aos curdos —, deverão abandonar essa faixa em até 150 horas a partir do meio dia de quarta-feira (6h no horário de Brasília).

Patrulhas conjuntas

As patrulhas deverão começar às 18h (12h no horário de Brasília) de quinta-feira. Segundo a CNN, o acordo já anunciado não deixa claro se as tropas turcas irão entrar e controlar toda a fronteira com a Síria ou apenas a região no nordeste do país, onde a Turquia tomou as cidades de Tal Abyad e Ras Al Ain na ofensiva realizada na última semana.


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Em um comunicado, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, afirmou que as tropas das Forças Democráticas da Síria (FDS), contrárias ao presidente do país, Bashar al-Assad e ajudadas pelos curdos das Unidades de Proteção do Povo (YPG). já deixaram a região.

A Rússia, por sua vez, anunciou o envio de mais tropas e equipamentos para a fronteira entre a Turquia e Síria, para aumentar as patrulhas. Eles cobram que os EUA terminem de retirar seus efetivos e também as sanções contra funcionários do governo turco, anunciadas na semana passada.

O anúncio consolida a Rússia como o principal poder estrangeiro na região. Aliado tanto de Assad quanto de Erdogan, Putin ajudou os dois a diminuir a influência dos rebeldes e curdos na fronteira dos dois países e ainda conseguiu aproveitar o vácuo deixado pela saída dos EUA.

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