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Turquia prende 121 por criticarem ataque à Síria em redes sociais

Ministro do Interior turco diz que autoridades estão vigiando tudo que vem sendo publicado na internet sobre a operação no país vizinho

Internacional|Da EFE

Homem curdo é preso na Turquia durante protesto contra operação na Síria
Homem curdo é preso na Turquia durante protesto contra operação na Síria

As autoridades da Turquia prenderam 121 pessoas que publicaram em redes sociais comentários com críticas a ofensiva militar do Exército turco no nordeste da Síria contra as milícias curdas iniciada na última quarta-feira (9).

O ministro do Interior turco, Suleyman Soylu, confirmou nesta sexta que as autoridades estão realmente vigiando tudo que vem sendo publicado na internet sobre a operação no país vizinho.

"Enquanto nossos soldados estão dando a vida contra o terror lá (na Síria), não deixaremos que ninguém fale contra eles aqui", disse Soylu.

500 são alvo de medidas legais por críticas a ataque à Síria


Até agora, "medidas legais" foram tomadas contra aproximadamente 500 pessoas por terem criticado a operação militar chamada pelo governo turco de "Fonte de Paz", das quais 121 foram presas, disse o ministro.

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Os detidos são acusados de "incitação ao ódio e inimizade" e "propaganda a favor de uma organização terrorista" nas redes sociais.


No ano passado, durante uma operação militar da Turquia no enclave curdo de Afrín, cerca de 780 pessoas foram detidas devido aos seus comentários em redes sociais sobre essa intervenção do exército.

Um protestos de curdos contra a operação na Síria em Ankara também terminou com diversas prisões.


Turquia diz que milícias curdas atacam civis

Além disso, o ministro acusou as milícias curdas Unidades de Proteção Popular (YPG) de atacar civis na Síria e atribuir essa ação ao Exército turco.

Com sua incursão militar por terra e por ar na Síria, a Turquia busca assumir o controle de uma faixa de aproximadamente 30 quilômetros ao longo do território do país vizinho e expulsar dela a YPG, considerada um grupo terrorista por conta de sua ligação com grupo armado do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

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