A Turquia anunciou a prisão de sete pessoas em Istambul suspeitas de auxiliar a fuga do ex-presidente da Renault-Nissan Carlos Ghosn, informou nesta quinta-feira (2) a agência de notícias turca Demirören
Foram detidos quatro pilotos, dois funcionários de uma empresa que presta serviços de solo no aeroporto Ataturk e um gerente de operações e comércio de uma empresa de carga que atua no terminal.
As autoridades turcas investigam dois voos de jatos particulares que fizeram o trajeto entre Osaka, no Japão, e Istambul, em seguida partindo para Beirute, no Líbano, entre os dias 29 e 30 de dezembro.
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O primeiro deles é foi um jato Bombardier Global Express, de matrícula turca TC-TSR, que voou o entre Osaka e Istambul. O segundo avião, que teria levado Ghosn de Istambul para Beirute, foi um Bombardier Challenger 300, também registrado na Turquia.
Não há informações, no entanto, sobre as acusações que pesam contra cada um dos detidos.
Carlos Ghosn chegou ao Líbano na segunda-feira (30), em um voo procedente da Turquia.
Segundo autoridades libanesas, ele entrou no país legalmente utilizando um passaporte da França, país do qual é cidadão, assim como o Líbano.
A fuga do ex-titã da indústria automotiva criou um constrangimento no Japão, onde responde a processos por desvio de dinheiro da Nissan, entre outras acusações, todas negadas por ele.