Resumindo a Notícia
- Volodymyr Zelensky acusa Rússia de mais dois ataques à central nuclear de Zaporizhzhia
- Presidente da Ucrânia pede mais sanções ao vizinho: não usa tecnologia com responsabilidade"
- Ataques não atingiram reatores, mas poderiam ter mesmo efeito de uma bomba atômica
- Rússia, que controla a central nuclear atualmente, acusa a Ucrânia pelos ataques
Central nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, a maior da Europa, é alvo da Rússia
Reuters/StringerO presidente da Ucrânia acusou neste sábado (6) a Rússia de atacar a central nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, e pediu sanções para a indústria atômica da nação vizinha. "Quem cria uma ameaça nuclear para outros países não está em condições de usar a tecnologia nuclear de forma responsável", disse Volodymyr Zelensky, durante pronunciamento em vídeo difundido pela internet.
Além disso, ele pediu para a Rússia assumir a responsabilidade pelo ataque, que classificou como "ato terrorista", e disse: "Hoje, os invasores criaram uma situação perigosa para toda a Europa. Atacaram duas vezes a central nuclear de Zaporizhzhia. Cada bombardeio à usina é um crime descarado."
Segundo a Energoatom, empresa estatal ucraniana, na noite de sexta-feira (5), ocorreram dois ataques, sem liberação de radioatividade. A companhia informa que apenas dois dos seis reatores da usina estão ativos.
Veja também
-
Internacional
Anistia Internacional acusa Ucrânia de colocar tropas em áreas residenciais e irrita Kiev
-
Internacional
EUA: bombeiro recebe chamado de incêndio e descobre que filhos estão entre os mortos no incidente
-
Internacional
Saiba quem são os mercenários, soldados que lutam por dinheiro em conflitos
O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia indicou que, caso um ataque afete um reator em funcionamento, as consequências serão similares ao da explosão de uma bomba atômica.
A Rússia, por sua sua vez, acusa a Ucrânia de ser responsável pelo ataque, e pede que este país seja condenado pelas organizações internacionais.
A central nuclear de Zaporizhzhia está sob o controle das forças de Moscou desde março, o que preocupa a AIEA (Agência Internacional da Energia Atômica), que não tem acesso ao local.