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Ucrânia pede aos países ocidentais mais armas contra Rússia

Autoridades do governo ucraniano afirmam que mobilizarão todo o mundo para poder se proteger de eventuais ataques russos

Internacional|Do R7

Presidente Volodmir Zelenski em exibição bélica ucraniana
Presidente Volodmir Zelenski em exibição bélica ucraniana

O ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, disse nesta terça-feira (22) que os países ocidentais deveriam intensificar o envio de armas para a Ucrânia, para ajudá-la a resistir a uma invasão por parte da Rússia.

"Nesta manhã, enviei uma carta ao secretário britânico das Relações Exteriores pedindo armas defensivas adicionais para a Ucrânia", disse Kuleba em entrevista coletiva na embaixada ucraniana em Washington, acrescentandou que também as pedirá aos Estados Unidos.

"Mobilizaremos o mundo inteiro para conseguir tudo aquilo de que precisamos para reforçar nossa capacidade defensiva", afirmou.

O presidente russo Vladimir Putin reconheceu na segunda-feira (21) como "repúblicas" as regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, em um acordo que prevê também defender esses grupos da região ucraniana do Donbas.


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O ministro ucraniano também informou que "fez um apelo à União Europeia para deixar de lado qualquer dúvida, relutância e todo o ceticismo existente nas capitais europeias e prometer à Ucrânia uma futura adesão".

Embora tenha aplaudido a "forte" decisão da Alemanha de suspender a autorização do gasoduto russo-alemão Nord Stream 2 depois que Moscou reconheceu como independentes os territórios separatistas na Ucrânia, Kuleba defendeu "mais sanções duras".


"O cálculo de Putin era que sua decisão não teria consequências. E, na ausência de castigo, aumentam as ganas de agressão", disse.

Putin pediu nesta terça-feira à câmara alta do Parlamento que autorize o envio de tropas para o leste do território da Ucrânia, solicitação que foi aceita poucas horas depois.

Não foi revelado quando aconteceria essa mobilização militar russa, mas aumenta o temor de uma guerra de grande alcance, já que a Rússia possui dezenas de milhares de militares presentes nas fronteiras da Ucrânia.

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