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Ucrânia vive intensa onda de protestos contra o governo

Internacional|Do R7

Redação Central, 2 dez (EFE).- A Ucrânia, segundo país mais poderoso depois da Rússia surgido da desintegração da União Soviética em 1991, revive uma nova onda de protestos, desta vez impulsionada pelo descontentamento perante a negativa das autoridades a assinar um acordo de associação com a União Europeia (UE). Com milhares de pessoas nas ruas, Kiev é de novo palco de protestos maciços. A concentração do domingo foi o maior ato desde que explodiram os protestos pela decisão do governo presidido por Víctor Yanukóvic. Estas são as principais datas da atual situação de instabilidade na Ucrânia: . 18 de maio.- Começam os primeiros protestos sob o lema "Levante-se Ucrânia" contra a gestão do presidente Viktor Yanukovich. 21 de novembro.- A oposição convoca concentrações pelo anúncio do governo que decidiu não assinar o acordo de associação com a UE e, por outro lado, reforçar suas relações com a Rússia. - O Parlamento ucraniano rejeita o tratamento médico da ex-primeira-ministra presa, Yulia Tymoshenko, no exterior, condição imposta pela UE para a assinatura do acordo. 22 de novembro.- O governo responsabiliza o Fundo Monetário Internacional (FMI) por sua recusa à associação com a UE e critica as duras exigências para refinanciar os créditos concedidos à Ucrânia em 2008 e 2010. 24 de novembro.- Grande manifestação em Kiev sob a palavra de ordem "A Ucrânia é Europa". 25 de novembro.- Prosseguem os protestos e a ex-primeira-ministra Tymoshenko se declara em greve de fome. 26 de novembro.- A UE mantém aberta a opção de assinar o acordo de associação, mas rejeita a proposta de Kiev de iniciar um diálogo de três partes com a Rússia. 28 de novembro.- Começa a cúpula da UE com os seis países da Associação Oriental em Vilnius, da qual participa o presidente ucraniano, que se manifesta a favor de assinar o acordo em um futuro próximo. 30 de novembro.- Dezenas de feridos e detidos após a intervenção da polícia em um protesto na Praça da Independência de Kiev. 1º de dezembro.- Dezenas de milhares de manifestantes opositores tomam a Praça da Independência, após romper as barreiras instaladas pela polícia, para pedir a renúncia de Yanukovich e de seu governo no maior protesto do país desde a Revolução Laranja de 2004. 2 de dezembro.- O presidente russo, Vladimir Putin, diz que o que acontece em Kiev não é a revolução mas um "pogrom" (termo russo usado para definir atos de violência em massa, espontâneos ou premeditados). - O primeiro-ministro ucraniano, Nikolai Azarov, afirma que a situação está "descontrolada" e a oposição anuncia uma moção de censura ao governo. EFE msp-doc/rsd

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