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UE condena grupo terrorista Hamas por usar civis e hospitais como escudo em Gaza

Comunicado da União Europeia pede a Israel que use a 'contenção máxima' para proteger os civis na guerra em curso

Internacional|Do R7

Pacientes no hospital Al-Shifa, em Gaza
Pacientes no hospital Al-Shifa, em Gaza

A UE (União Europeia) condenou neste domingo (12) o grupo terrorista Hamas por usar “hospitais e civis como escudo” na Faixa de Gaza e instou Israel a usar a “contenção máxima” para proteger os civis na guerra em curso.

“A UE condena a utilização de hospitais e civis como escudo pelo Hamas” e está “profundamente preocupada com o agravamento da crise humanitária em Gaza”, declarou o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, num comunicado.

As suas declarações são dadas no momento em que o maior hospital de Gaza, Al-Shifa, é alvo de bombardeio. O Hamas afirmou neste domingo que um dos ataques destruiu o Departamento de Cardiologia do hospital.

Outro hospital, Al-Quds, estava fora de serviço devido à falta de combustível, conforme alertou o Crescente Vermelho Palestino.


O Exército israelense nega ter visado hospitais e acusa o Hamas de utilizá-los como centros de comando ou esconderijos, o que o grupo terrorista rejeita.

“Essas hostilidades estão afetando gravemente os hospitais e causando um impacto terrível à população civil e ao pessoal médico”, afirma o comunicado da UE.


“A UE ressalta que o direito humanitário internacional estipula que os hospitais, o equipamento médico e os civis no seu interior devem ser protegidos”, continua a declaração.

"Os hospitais também devem ser imediatamente abastecidos com os suprimentos médicos mais urgentes, e os pacientes que necessitam de cuidados médicos urgentes devem ser retirados com segurança. Neste contexto, instamos Israel a exercer a máxima contenção para garantir a proteção dos civis", insistiu Borrell no documento.

A declaração reiterou a posição de Bruxelas de que Israel tem “a liberdade de se defender de acordo com o direito internacional e o direito humanitário internacional” e apelou para uma “pausa imediata nas hostilidades e o estabelecimento de corredores humanitários”.

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