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Uma em cada quatro pessoas que estavam em rave morreu, estima brasileiro sobrevivente

Yehuda Weiss, presente no festival de música, era amigo de Ranani Glazer, gaúcho morto após ataques do grupo terrorista Hamas

Internacional|Maria Cunha*, do R7

Yehuda (à esq.) e Victor fugiram durante rave
Yehuda (à esq.) e Victor fugiram durante rave

Um sobrevivente brasileiro ao ataque realizado pelo grupo terrorista Hamas contra uma rave em Israel, no último sábado (7), estimou que uma em cada quatro pessoas que estavam no festival de música tenha morrido. 

De acordo com Yehuda Weiss, todas as pessoas que fugiram a pé morreram, assim como as que foram para dentro dos bunkers. "Eles [Hamas] entraram e fuzilaram todo mundo lá dentro. Entre 20% e 25% das pessoas que estavam lá morreram", afirmou ele em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, da Record TV.

O brasileiro Victor Hershlag também estava no local e definiu os bombardeios como "uma coisa horrível". "Eram muitos jovens e crianças participando da rave. Do nada, escutamos explosões", lembra ele. "Vimos vários terroristas do Hamas pulando de paraquedas, com metralhadoras e RPG, disparando contra civis inocentes e sequestrando mulheres."

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Victor e Yehuda eram amigos de Ranani Glazer, o primeiro brasileiro identificado entre as vítimas da guerra entre Israel e o Hamas. De acordo com Victor, ambos estão até agora surpresos e gratos por terem sobrevivido depois de, segundo ele, quatro horas de bombardeios intensos do grupo terrorista. "Foi uma chacina. A estimativa é que 5.000 terroristas ou mais se infiltraram em Israel, invadiram kibutzim — regiões em que apenas vivem civis — e fizeram todo um massacre."

Yehuda conta que, após terem ouvido os bombardeios, ele e o amigo começaram a correr e, por sorte, encontraram o carro em que tinham ido até a rave. Iniciaram, então, uma fuga e depararam com policiais no caminho, os quais foram essenciais para que a dupla sobrevivesse, pois atrapalharam os terroristas do Hamas que os seguiam. 

*Sob a supervisão de Lucas Ferreira

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