Logo R7.com
RecordPlus

União Europeia adia assinatura de acordo com o Mercosul para janeiro de 2026

Decisão foi tomada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; França e Itália resistem a subscrever documento

Internacional|Da Reuters

  • Google News

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A assinatura do acordo entre a União Europeia e o Mercosul foi adiada para janeiro de 2024.
  • O presidente Lula afirmou que o Brasil não voltará a negociar nos mesmos termos se o pacto for postergado novamente.
  • A resistência à aprovação do acordo vem principalmente da Itália e da França, devido a preocupações com concorrência desleal e questões ambientais.
  • Setores agrícolas franceses consideram o acordo "inaceitável" e temem a diferença de padrões entre produtos europeus e sul-americanos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Com resistência da França e Itália, Ursula von der Leyen decidiu mudar cronograma Yves Herman/Reuters - 18.12.2025

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse aos líderes da UE (União Europeia) em cúpula que a assinatura do acordo com o Mercosul foi adiada para janeiro. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (18) por três fontes.

Nesta semana, o presidente Lula afirmou que, caso o pacto fosse adiado, o Brasil não voltaria a negociar um novo texto nos mesmos termos. Segundo o petista, ele chegou a alterar a data de uma reunião do Mercosul para atender ao bloco europeu, mas o dilema da França e Itália atrapalha o andamento do acordo.


“A reunião do Mercosul era para ser no dia 2 de dezembro, eu mudei para o dia 20 de dezembro porque a União Europeia pediu, porque ela só conseguiria aprovar o acordo com o Mercosul no dia 19. Agora estou sabendo que eles não vão conseguir aprovar. Tá difícil porque a Itália e a França não querem fazer por problemas políticos internos e eu já avisei para eles: se a gente não fizer agora, o Brasil não fará mais acordo enquanto eu for presidente”, declarou.

Em setembro, o acordo entre os blocos foi validado pela União Europeia. Porém, o avanço da proposta ainda depende da aprovação dos países-membros para implementação, e Itália e França resistem a aderir à medida.


O entrave vem, principalmente, de setores agrícolas europeus e condicionantes ambientais. Na França, por exemplo, setores agrícolas têm classificado o pacto como “inaceitável” por temer uma concorrência desleal com produtos sul-americanos.

Os franceses, por sua vez, criticam a diferença de padrões ambientais e sanitários, alegando que a importação de mercadorias que não têm as mesmas regras impostas aos produtos europeus geraria uma competição desigual.

Search Box

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da RECORD, no WhatsApp

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.