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União Europeia propõe reeleger Tedros Adhanom à frente da OMS

Cerca de 20 países do bloco econômico teriam votado para que o etíope seguisse em uma das agências mais importantes da ONU

Internacional|

Tedros Adhanom Ghebreyesus ficou mundialmente conhecido durante a pandemia do covid-19
Tedros Adhanom Ghebreyesus ficou mundialmente conhecido durante a pandemia do covid-19 Tedros Adhanom Ghebreyesus ficou mundialmente conhecido durante a pandemia do covid-19

Cerca de 20 países da União Europeia propuseram nesta quinta-feira (23) a candidatura de Tedros Adhanom Ghebreyesus à sua própria sucessão como diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde) pouco antes da data limite.

Os Estados-membros da OMS tinham até as 18h (13h de Brasília) para designar os candidatos. Desde a quarta-feira (22), a Alemanha tinha anunciado oficialmente que proporia o nome de Tedros.

Embora ele mesmo não tenha oficializado ainda sua candidatura, o apelo de Berlim foi ouvido e cerca de 20 países da União Europeia propuseram a candidatura do etíope, informaram fontes diplomáticas à AFP. 

Cada um destes países, entre os quais estão Áustria, Portugal, França e Espanha, entregou um envelope fechado à OMS.

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Estes envelopes não serão abertos antes de 1º de outubro pela OMS. Em seguida, semanas depois, a lista de candidatos será transmitida aos Estados-membros, antes de ser tornada pública.

Tedros Adhanom Ghebreyesus se tornou em 2017 o primeiro africano a chefiar esta poderosa agência da ONU, que esteve na linha de frente desde o início da pandemia, tornando-se um dos rostos mais conhecidos do combate à covid-19.

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Especialista em malária, formado em imunologia e doutor em saúde comunitária, este ex-ministro da Saúde e chefe da diplomacia etíope, foi o primeiro diretor-geral da OMS a ser reeleito, em 2017.

Antes, uma única candidatura, proposta pelo Conselho Executivo da agência sanitária da ONU, era submetida à votação dos países. Sua indicação por países europeus é uma surpresa, pois a maioria dos observadores previam que o apoio viria dos países africanos.

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Embora possa contar com o apoio de muitos membros da OMS, a Etiópia lhe retirou o apoio devido ao conflito na região do Tigré, de onde é originário. Tedros causou incômodo no governo etíope, ao usar em várias ocasiões a tribuna da OMS para condenar a repressão em sua terra natal.

Se houver outros candidatos, será iniciado um processo de seleção em janeiro de 2022 para estabelecer uma lista restrita de um máximo de cinco candidatos. Os Estados-membros vão votar de forma secreta na assembleia mundial da saúde em maio.

O mandato do novo secretário-geral da OMS vai começar em 16 de agosto do ano que vem.

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