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União Europeia veta entrada de residentes do Brasil e EUA

Bloco publicou lista de países que terão entrada liberada no bloco a partir de amanhã; China poderá retomar voos, desde que levante restrições a europeus

Internacional|Do R7

União Europeia reabre fronteiras externas do bloco
União Europeia reabre fronteiras externas do bloco

O Conselho da União Europeia publicou, nesta terça-feira (30), uma primeira lista de países de fora do bloco que poderão retomar viagens para a Europa. O Brasil e os EUA ficaram de fora da lista, que contempla países que são considerados como tendo controlado a pandemia do novo coronavírus.

A liberação de viagens com origem fora da UE começa a valer a partir de quarta-feira, 1 de julho, e ocorre a tempo de incrementar o turismo na alta temporada do verão europeu.

A China foi incluída na lista de países que terão a passagem liberada para a Europa, porém apenas a partir do momento em que o país asiático liberar por completo o trânsito de europeus.

Ao todo, 15 países receberam autorização para retomar viagens aos países do bloco: Argélia, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Geórgia, Japão, Montenegro, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Tailândia, Tunísia e Uruguai.


Critérios excluem Brasil e EUA por semanas

Junto com a lista, a UE divulgou os critérios que foram usados para definir primeira etapa da reabertura de fronteiras externas e que serão observados para a revisão da lista a cada 15 dias. Por eles, fica claro que brasileiros e norte-americanos enfrentaram ainda muitas dificuldades para retomar qualquer plano de viagem que inclua a Europa.

O primeiro critério europeu é que o número de novas infecções acumuladas em 14 dias e a propoção de casos a cada 100 mil habitantes estejam abaixo da média dos países que formam a União Europeia.


Também será observado o comportamento da curva de contágio. Se ela estiver estável ou descendente, um país pode voltar a ter seus cidadãos e residentes aceitos em território europeu.

A credibilidade destes números também será considerada na decisão, além de uma avaliação da resposta sanitária de cada país à pandemia.

Além de Brasil e EUA, outros países com grande tráfego de pessoas com o bloco europeu que ficaram de fora da lista foram o México e a Rússia.

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