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Unicef e Save the Children alertam sobre situação de crianças na Síria

Unicef divulgou que foi constatada a morte de 28 crianças desde o início de 2020 na Síria, enquanto outras 49 ficaram feridas nos conflitos

Internacional|Da EFE

Crianças brincam na Síria em meio as péssimas condições de vida
Crianças brincam na Síria em meio as péssimas condições de vida

A Unicef e a organização não-governamental Save the Children divulgaram nesta terça-feira (18) que cerca de 30 crianças morreram e mais de 500 mil tiveram que deixar suas casas na Síria, por causa do frio intenso ou dos violentos conflitos no país.

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Em meio a intensificação da ofensiva das forças do regime de Bashar al-Assad iniciada em 1º de dezembro do ano passado, contra bastião opositor em Idlib, no noroeste, mais de meio milhão de menores de idade deixaram os locais onde vivem e se dirigiram para a fronteira com a Turquia.

Além disso, a Save the Children apontou que ao menos sete crianças, incluindo um bebê, morreram por causa das baixas temperaturas e as "péssimas condições de vida" nos campos de deslocados da região, aonde o Exército já vinha atuando contra os rebeldes desde abril passado.


"A medida que mais civis buscam desesperadamente a segurança na fronteira síria com a Turquia, ficamos preocupados, porque a quantidade de mortes aumenta, dadas as condições de vida absolutamente desumanas", afirmou em comunicado diretora da ONG para a Síria, Sonia Klush.

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A representante da organização aponta que as crianças sofrem no frio, enquanto não tem teto, estão sem roupas de frio. Além disso, os que conseguem uma barraca, um colchão e um aquecedor correm o risco de morrer por asfixia ou queimadura.


Segundo a Save the Children, apenas nos três primeiros dias de fevereiro, quase 145 mil pessoas deixaram suas casas e mais de 80 mil foram viver ao ar livre, em campos cobertos de neve.

Mortes em 2020

A Unicef, por sua vez, divulgou em comunicado que constatou a morte de 28 crianças desde o início de 2020 na Síria, enquanto outras 49 ficaram feridas em consequencia da escalada de violência na região.


De acordo com a organização, os dois últimos hospitais que operam na província de Alepo, região que conta com forte presença de grupos armados de oposição, foram atacados. Tratam-se de uma maternidade e um centro pediátrico.

"A situação no noroeste é insustentável, inclusive para os sombrios níveis da Síria", apontou a diretora-executiva da Unicef, Henrietta Fore, em nota.

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