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Vantagem de Netanyahu encolhe e Israel caminha para nova eleição

Atual primeiro-ministro tinha 35 dos 120 assentos do Parlamento, abaixo dos 36 projetados inicialmente após a eleição de segunda-feira (2)

Internacional|

Mesmo com bloco de direita, Netanyahu não tem maioria
Mesmo com bloco de direita, Netanyahu não tem maioria Mesmo com bloco de direita, Netanyahu não tem maioria

Israel parece se encaminhar para outro impasse político nesta quarta-feira (4), depois que resultados quase completos da contagem de votos das eleições gerais indicavam que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não conseguiu garantir uma clara maioria para um bloco de direita no Parlamento, apesar de ter declarado vitória.

Com 99% dos votos apurados, o partido conservador Likud, de Netanyahu, tinha 35 dos 120 assentos do Parlamento, abaixo dos 36 projetados inicialmente após a eleição de segunda-feira. O rival centrista do premiê, o ex-chefe das Forças Armadas Benny Gantz, aparecia com 32 lugares para seu partido Azul e Branco.

SAIBA MAIS: Por que Israel realiza 3ª eleição geral em menos de um ano

Os primeiros-ministros israelenses geralmente precisam de uma coalizão comandando 61 cadeiras para seus governos sobreviverem. A contagem de quarta-feira sugeriu que, com os partidos alinhados ao Likud, uma coalizão de Netanyahu poderia agora reunir apenas 58.

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Netanyahu é acusado de corrupção

O líder de quatro mandatos foi prejudicado por casos de corrupção, o que ele nega. Gantz citou acusação formal sem precedentes contra Netanyahu ao recusar se juntar a ele em uma coalizão.

No entanto, Gantz, um ex-general que lidera o partido centrista Azul e Branco, parecia não estar mais perto de conquistar uma coalizão, dadas as diferenças ideológicas em um campo de opositores de Netanyahu que inclui o ex-ministro da Defesa ultranacionalista Avigdor Lieberman e os partidos árabe-israelenses.

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Isso pode significar mais um impasse e outra eleição após a votação de segunda-feira, que foi a terceira de Israel em um ano.

Netanyahu declarou vitória na terça-feira e alguns comentaristas israelenses ridicularizaram o fato, chamando de "fake news" nesta quarta-feira.

"A maioria dos cidadãos de Israel disse inequivocamente: não Bibi", tuitou Attila Somfalvi, âncora da Ynet TV, usando o apelido de Netanyahu. "Isso aumenta o risco de Netanyahu tentar novamente arrastar o país para eleições".

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