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Veja as 7 manchetes estrangeiras mais fortes sobre a condenação de Bolsonaro

Jornais classificaram decisão da Corte como um ‘marco histórico’ para o Brasil; ex-presidente e demais réus negam as acusações

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão pelo STF repercutiu amplamente na imprensa internacional.
  • Jornais de vários países destacaram a decisão como um marco histórico para a democracia brasileira e investidores internacionais.
  • A pena pode resultar na possibilidade de Bolsonaro passar o resto de sua vida na prisão ou em prisão domiciliar.
  • Sete outros réus também foram condenados, indicando a gravidade do envolvimento no plano golpista.

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Após condenação na Primeira Turma do STF por liderar um golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai recorrer da decisão Ton Molina/STF

A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por liderar uma trama golpista repercutiu de forma ampla na imprensa internacional. Veículos de diferentes países destacaram o ineditismo da decisão e classificaram o julgamento como histórico para a democracia brasileira.

Le Monde

O jornal francês abriu sua cobertura com a frase “um julgamento histórico”. O correspondente Bruno Meyerfeld lembrou que Bolsonaro costumava dizer que seu futuro teria três opções: prisão, morte ou vitória, mas que sempre descartava a primeira.


“A história decidiu o contrário e lhe deu uma resposta incisiva”, escreveu o diário, destacando também o voto da ministra Cármen Lúcia.

El País

O jornal espanhol descreveu a condenação como “o julgamento politicamente mais importante do Brasil nos últimos anos” e ressaltou que provas mostraram o envolvimento de aliados próximos de Bolsonaro no plano de golpe.


“Essas ações incluíram desqualificar o sistema eleitoral, ameaçar o Judiciário, planejar assassinatos de autoridades do Estado e tentar recrutar a cúpula das Forças Armadas”, relatou a correspondente Naiara Galarraga Gortázar.

The Guardian

O jornal britânico afirmou que Bolsonaro tentou “aniquilar” a democracia brasileira após a derrota eleitoral de 2022. O periódico também lembrou que ele foi responsabilizado internacionalmente pela destruição ambiental, pela condução da pandemia de Covid-19 e por ataques a minorias, mas destacou que o movimento político que fundou segue ativo.


The New York Times

O jornal mais famoso do mundo avaliou que “o Brasil teve sucesso onde os Estados Unidos falharam”, em referência ao fato de que Donald Trump, mesmo após os eventos de 6 de janeiro de 2021, não foi condenado. O artigo assinado por Steven Levitsky e Filipe Campante classificou a decisão como um marco institucional para a maior democracia da América Latina.

Leia mais:

The Wall Street Journal

O jornal econômico destacou que a decisão “sela a queda dramática de Bolsonaro e seus aliados” e “inflama uma disputa entre o presidente Trump e o atual líder de esquerda do país”, em referência ao presidente Lula da Silva (PT). O periódico registrou ainda as comemorações populares em diferentes cidades após o anúncio da sentença.


Clarín

O jornal argentino destacou a gravidade da pena. “Aos 70 anos, Bolsonaro enfrenta a perspectiva de passar o resto de seus dias na prisão ou em prisão domiciliar”, escreveu. O Clarín também frisou que a condenação atinge outros sete réus que integraram o núcleo crucial do plano golpista, sendo eles: Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Alexandre Ramagem, Walter Braga Netto, Mauro Cid e Paulo Sérgio Nogueira.

La Nación

Outro importante veículo argentino classificou o caso como inédito. “Este é o primeiro ex-mandatário a ser declarado culpado por tentar anular uma eleição no país, a maior economia da América Latina”, destacou o diário, lembrando que a decisão do STF abre um precedente sem paralelo na região.

Perguntas e Respostas

 

Qual foi a condenação de Jair Bolsonaro e por que ela é significativa?

 

Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por liderar uma trama golpista. Essa decisão repercutiu amplamente na imprensa internacional, sendo considerada histórica para a democracia brasileira.

 

Como a imprensa francesa abordou a condenação?

 

Um jornal francês destacou a condenação como um "julgamento histórico" e mencionou que Bolsonaro costumava afirmar que seu futuro teria três opções: prisão, morte ou vitória, descartando a primeira. O diário ressaltou que a história deu uma resposta incisiva a ele.

 

O que foi destacado pela imprensa espanhola sobre o julgamento?

 

Um jornal espanhol descreveu a condenação como o julgamento politicamente mais importante do Brasil nos últimos anos, ressaltando que provas mostraram o envolvimento de aliados próximos de Bolsonaro no plano de golpe, incluindo ações como desqualificar o sistema eleitoral e ameaçar o Judiciário.

 

Qual foi a análise da imprensa britânica sobre a situação?

 

Um jornal britânico afirmou que Bolsonaro tentou "aniquilar" a democracia brasileira após sua derrota eleitoral em 2022. O periódico também lembrou que ele foi responsabilizado internacionalmente por questões ambientais e ataques a minorias, mas destacou que seu movimento político ainda está ativo.

 

Como a imprensa americana avaliou a condenação?

 

Um dos jornais mais renomados do mundo avaliou que "o Brasil teve sucesso onde os Estados Unidos falharam", referindo-se à condenação de Bolsonaro, enquanto Donald Trump não foi punido após os eventos de 6 de janeiro de 2021. A decisão foi vista como um marco institucional para a maior democracia da América Latina.

 

Qual foi a perspectiva da imprensa econômica sobre a condenação?

 

Um jornal econômico destacou que a decisão "sela a queda dramática de Bolsonaro e seus aliados" e inflama uma disputa entre o ex-presidente e o atual líder de esquerda, Lula da Silva. O periódico também registrou as comemorações populares em várias cidades após o anúncio da sentença.

 

O que a imprensa argentina disse sobre a gravidade da pena?

 

Um jornal argentino enfatizou a gravidade da pena, mencionando que, aos 70 anos, Bolsonaro pode passar o resto de seus dias na prisão ou em prisão domiciliar. Outro veículo argentino classificou o caso como inédito, sendo o primeiro ex-mandatário a ser declarado culpado por tentar anular uma eleição no país.

 

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