A polícia de Nashville divulgou na última terça-feira (28) as imagens das câmeras corporais dos agentes que participaram da operação na escola em que três crianças e três adultos foram assassinados durante um ataque. A atiradora, Audrey Hale, de 28 anos, foi morta pelos agentes no local.
O vídeo começa com a câmera corporal do policial Rex Engelbert. Enquanto ele desce do carro, o rádio de comunicação da Polícia de Nashville transmite informações contínuas sobre a movimentação na Covenant School.
Após pegar um rifle no carro, Engelbert encontra uma funcionária da escola. A mulher dá a informação de que as crianças estão trancadas, com exceção de duas que estavam desaparecidas.
O agente, então, decide iniciar a incursão no colégio. Engelbert pede ajuda de outros policiais, abre uma das portas da escola e passa a olhar de sala em sala em busca de Hale.
Em seguida, os agentes chegam ao segundo andar, onde encontram a atiradora no corredor. Engelbert chega logo após dois policiais, mas é o primeiro a acertar disparos na atiradora, que cai após o terceiro tiro.
Hale continua a se mexer, enquanto os policiais gritam para ela tirar a mão da arma. Após o aviso, mais quatro disparos são ouvidos. O gatilho foi puxado por Collazo, que também teve a gravação da câmera corporal divulgada.
De acordo com as autoridades de Nashville, entre a primeira ligação da emergência e a chegada dos policiais no local, se passaram apenas 15 minutos.
A polícia continua em busca de uma motivação para o caso. Uma das principais linhas de investigação aponta para questões de gênero, uma vez que Hale é uma mulher trans.
Foi uma mulher — Audrey Hale, 28 anos — a responsável pela chacina numa escola particular cristã na cidade de Nashville, estado do Tennessee (EUA) nesta segunda-feira (27). A princípio não havia essa informação, uma vez que Audrey é uma pessoa transgênero, e a polícia local atribuiu o ataque a um homem. Morreram três crianças e três adultos. Depois, em troca de tiros com as autoridades, a mulher foi morta. Na foto, Hale num corredor já dentro da escola