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Venezuela alerta que bloqueio ordenado pelos Estados Unidos afetará a economia global

Segundo o governo de Nicolás Maduro, “mundo caminha para um cenário de confronto global”

Internacional|da CNN Internacional

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Governo venezuelano acusa bloqueio dos EUA de ameaçar a economia global e provocar instabilidade nos mercados.
  • Nicolás Maduro denuncia sequestro de navios com petróleo e elogia reação dos líderes regionais e organizações internacionais.
  • As autoridades afirmam que a ação dos EUA é uma ameaça à ordem internacional e à segurança global.
  • Queda no transporte de petróleo da Venezuela e aumento nos preços do petróleo Brent e WTI observados.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Trump determinou o bloqueio de todos os petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela DHS/Divulgação via Reuters - 20.12.2025

O governo da Venezuela alertou nesta segunda-feira (22) que o bloqueio naval ordenado pelos Estados Unidos contra petroleiros sancionados que entram ou saem do país afetará o fornecimento de energia e advertiu que o mundo caminha para um cenário de confronto global, em carta do presidente Nicolás Maduro à comunidade internacional, lida pelo ministro das Relações Exteriores, Yván Gil.

A carta denuncia o “sequestro e roubo de dois navios em alto-mar contendo aproximadamente quatro milhões de barris de petróleo venezuelano” e afirmou que essas intervenções, que descreveu como “atos de agressão”, prejudicarão não apenas a Venezuela, mas também aumentarão a instabilidade dos mercados internacionais. “A energia não pode se tornar uma arma de guerra ou um instrumento de coerção política”, declarou.


Apelando a uma ação mais incisiva dos líderes regionais e das organizações internacionais, Maduro alertou: “Se o uso unilateral da força, a execução de civis, a pirataria e a pilhagem de recursos de Estados soberanos forem tolerados, o mundo caminha para um cenário de confronto global de proporções imprevisíveis”.

Maduro também afirmou que as ações dos EUA constituem “uma ameaça direta à ordem jurídica internacional e à segurança global”.


Na semana passada, numa tentativa de cortar a principal fonte de renda econômica de Caracas, Trump ordenou um bloqueio “completo” aos petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela. Os dois navios interceptados até o momento estavam a caminho da Ásia, segundo ex-funcionários dos EUA.

O carregamento de navios-tanque na Venezuela caiu para o mínimo na segunda-feira, com a maioria das embarcações transportando cargas de petróleo apenas entre portos domésticos, de acordo com dados marítimos e fontes citadas pela Reuters. Alguns navios que se dirigiam à costa venezuelana também retornaram ou suspenderam a navegação nos últimos dias, segundo dados de monitoramento da LSEG. Os contratos futuros de petróleo Brent e WTI subiram mais de 2% pela manhã.


Em relação ao destacamento militar dos EUA no Caribe desde agosto, sob o pretexto de combater o narcotráfico, Maduro afirmou na carta que se trata de uma “ameaça direta do uso da força” e assegurou que a Venezuela “não cometeu nenhum ato que justifique essa intimidação militar”.

A carta também condenou os ataques do Pentágono a embarcações no Caribe e no Pacífico, que já deixaram mais de 100 civis mortos, e declarou: “Esses não são incidentes isolados, mas uma prática sistemática do uso letal da força fora de qualquer estrutura legal e internacional, e até mesmo fora da própria Constituição dos EUA”.

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