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Venezuela divide-se entre marchas pró-Guaidó e pró-Maduro

Os dois homens que afirmam ser presidentes da Venezuela convocaram manifestações para este sábado (9), que podem lotar as ruas do país

Internacional|Fábio Fleury, do R7, com EFE

Ruas da Venezuela devem receber milhares de manifestantes neste sábado (9)
Ruas da Venezuela devem receber milhares de manifestantes neste sábado (9)

Este sábado (9) promete ser mais um dia para marcar a divisão política que resultou da crise social e econômica da Venezuela nos últimos anos, com marchas a favor dos dois homens que disputam a liderança do país.

Manifestantes favoráveis ao presidente Nicolás Maduro e ao presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, prometem tomar as ruas nas principais cidades, especialmente as da capital, Caracas.

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Ainda não está claro se o apagão que afetou a maior parte do país na quinta e sexta-feiras irá afetar a organização dos eventos de alguma maneira. Muitos venezuelanos temem não estar com celulares e câmeras carregados para registrar eventuais confrontos com forças de segurança.


Maduro pede 'união'

Para o chavismo, o protesto foi marcado para relembrar os 4 anos desde o chamado "decreto Obama", a ordem executiva assinada pelo ex-presidente Barack Obama que colocava a situação na Venezuela como uma ameaça à segurança interna dos EUA.


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Maduro convocou a manifestação durante um evento para relembrar os seis anos da morte do ex-presidente Hugo Chávez, na última terça-feira.

O líder chavista pediu 'união' à Venezuela e que os governistas não caiam em provocações, sem citar o chefe da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente do país por considerar que Maduro foi eleito de forma ilegal.


Guaidó quer aumentar pressão

Do lado da oposição, Guaidó pretende usar manifestações contra Maduro para tentar aumentar a pressão contra o presidente.

"Pode ficar muito difícil para nos comunicarmos, a solução para tudo isso é que acabe a usurpação, vamos todos às ruas", disse Guaidó em um evento em Caracas.

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, que em 23 de janeiro se autoproclamou presidente interino do país, voltou no início desta semana a Caracas, depois de buscar apoio no Brasil e outros países da América do Sul.

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