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Vice-presidente da Venezuela se encontrará com chanceler da Rússia

O chanceler russo destacou que nenhum país latino-americano expressou publicamente apoio a uma intervenção Militar na Venezuela

Internacional|Da EFE

Rodríguez irá para a Rússia nesta semana
Rodríguez irá para a Rússia nesta semana CRISTIAN HERNÁNDEZ/EFE - 29.3.2017

A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, se reunirá nesta sexta-feira (1), em Moscou, com o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.

Essa será a visita mais importante de um representante do governo de Nicolás Maduro à Rússia desde a autoproclamação de Juan Guaidó, chefe da Assembleia Nacional, como presidente interino da Venezuela.

Na semana passada, o vice-ministro de Relações com a União Europeia da Venezuela, Yvan Gil, também visitou a Rússia. Na ocasião, Lavrov disse que o Kremlin apoiava firmemente Maduro.

O chanceler russo, que está em viagem à China, denunciou hoje as "descaradas tentativas" de criar pretextos para uma intervenção militar na Venezuela. Uma das estratégias, segundo Lavrov, seria a operação humanitária de fachada organizada pelos Estados Unidos.


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"Não é casual que o Brasil, por exemplo, já tenha declarado que não irá participar ou emprestar seu território aos americanos para uma agressão contra a Venezuela", ressaltou Lavrov.

Além disso, o chanceler russo destacou que nenhum país latino-americano, entre eles os que fazem parte do Grupo de Lima, expressou publicamente apoio a uma intervenção Militar.


O Senado da Rússia também alertou hoje que uma declaração de intervenção militar na Venezuela seria interpretada como um "ato de agressão".

Guaidó duvidou do apoio do Kremlin a Maduro em entrevista concedida ontem ao jornal russo "Novaya Gazeta".


"Não houve nenhum novo empréstimo, nem nenhum grande investimento. Somente declarações públicas. Não vejo um amplo apoio", disse o líder da oposição ao chavismo.

Desde o início da crise, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, está apoiando Maduro. Putin ainda criticou os EUA por exercer uma "ingerência destrutiva" e pediu diálogo para solucionar o problema.

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