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Violência de gangues no Haiti mata quase 5.000 pessoas em menos de um ano, diz ONU

Presença de organizações criminosas armadas tem sobrecarregado as forças de segurança do país

Internacional|Do R7

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Pessoas que fugiram de casa agora vivem em escolas no Haiti WFP Haiti

A violência provocada por gangues armadas no Haiti resultou na morte de 4.864 pessoas entre outubro de 2024 e junho de 2025, segundo relatório divulgado na sexta-feira (13) pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH). O documento alerta para a piora da crise humanitária no país e o risco de desestabilização em outras partes do Caribe.

Segundo a ONU, a capital Porto Príncipe e regiões próximas concentram mais de mil mortes nesse período. A escalada da violência forçou o deslocamento de centenas de milhares de haitianos e afetou o funcionamento de serviços essenciais, como hospitais e unidades de saúde.


RESUMO DA NOTÍCIA

  • A violência de gangues no Haiti resultou na morte de 4.864 pessoas entre outubro de 2024 e junho de 2025, de acordo com a ONU.
  • Mais de mil mortes ocorreram na capital Porto Príncipe e regiões próximas, com um aumento no deslocamento forçado da população.
  • A presença de gangues tem sobrecarregado as forças de segurança e afetado serviços essenciais, como hospitais.
  • A ONU alerta que a situação pode desestabilizar a região do Caribe se não houver uma resposta internacional coordenada.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A representante das Nações Unidas no Haiti, Ulrika Richardson, afirmou que os abusos aos direitos humanos estão se intensificando fora da capital, em áreas onde a presença do Estado é mínima. Ela defendeu um aumento no apoio internacional ao governo haitiano para conter a crise.

A presença de gangues armadas tem sobrecarregado as forças de segurança do país, dificultando ações humanitárias e levando ao fechamento de instituições como o Hospital Universitário de Mirebalais. Estimativas da ONU indicam que menos de 25% das unidades de saúde de Porto Príncipe seguem em funcionamento.


Leia mais:

O relatório conclui que, sem resposta coordenada, a violência no Haiti pode ultrapassar as fronteiras e representar ameaça à estabilidade de toda a região.

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