O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, afirmou neste domingo (2) que a cidade estratégica de Lyman, no leste do país, em uma das regiões anexadas pela Rússia, está "completamente livre" das tropas de Moscou.
"Às 12h30 hora local (6h30 de Brasília) Lyman está completamente livre. Obrigado aos nossos militares", declarou em um vídeo publicado nas redes sociais.
O Ministério da Defesa russo informou, no sábado (1º), por meio de comunicado, a retirada das tropas para evitar que fossem totalmente cercadas pelo Exército da Ucrânia e admitiu que as forças de Kiev prosseguem ofensiva apesar de terem sofrido numerosas baixas, em tentativa de recuperar territórios no Donbass.
Segundo um dos porta-vozes do Exército ucraniano, Sergiy Cherevatyi, a entrada em Lyman está confirmada e de 5.000 a 5.500 militares russos estão cercados.
A perda da cidade é um grande retrocesso para Moscou depois que o presidente russo, Vladimir Putin, proclamou a anexação da região de Donetsk, junto com outras três regiões, em uma cerimônia na sexta-feira (30) que foi condenada por Kiev e pelo Ocidente como uma farsa.
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O chefe de gabinete da Presidência ucraniana, Andriy Yermak, publicou um vídeo das tropas de Kiev em Lyman, que fica no norte da província de Donetsk. As imagens mostram militares instalando uma bandeira da Ucrânia em um ponto da entrada da cidade.
Segundo balanço divulgado no sábado (1º) pelo Estado-Maior Geral do Exército da Ucrânia, cerca de 530 soldados russos morreram nas últimas 24 horas, enquanto 16 tanques e um helicóptero foram destruídos.