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Zelenski fala em 'escalada muito significativa' após mísseis russos atingirem a Polônia

Presidente ucraniano acusou tropas da Rússia de terrorismo; explosão deixou duas mortes em vilarejo no leste polonês

Internacional|Gabriel Herbelha* e Maria Cunha*, do R7

Volodmir Zelenski acusou Rússia por explosão que deixou dois mortos na Polônia
Volodmir Zelenski acusou Rússia por explosão que deixou dois mortos na Polônia

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, acusou a Rússia de ser responsável pela explosão que deixou duas mortes em um vilarejo no leste da Polônia, nesta terça-feira (15).

Pelas redes sociais, Zelenski afirmou que se trata de “uma escalada muito significativa” e acusa as tropas russas de terrorismo.

“O terror não se limita às nossas fronteiras nacionais. Mísseis russos atingiram a Polônia… Para disparar mísseis contra o território da Otan. Este é um ataque de míssil russo à segurança coletiva! Esta é uma escalada muito significativa. Devemos agir”, disse o líder ucraniano.

Zelenski completou ao dizer “para todos os nossos irmãos e irmãs poloneses: A Ucrânia sempre vai proteger vocês! O terrorismo não vai quebrar a liberdade das pessoas! A vitória é possível quando não há medo! A Rússia está nos aterrorizando e a todos que ela pode alcançar”. 


O Ministério da Defesa russo negou ter feito qualquer ataque aéreo entre a fronteira da Ucrânia e a Polônia, e chamou as acusações de "provocação deliberada", em publicação do Telegram.

Bombeiros na Polônia disseram que duas pessoas morreram em uma explosão em Przewodow, um vilarejo no leste polonês próximo da fronteira com a Ucrânia.


A preocupação mundial com o fato se dá pois a Polônia é um país-membro da Otan. Nesse caso, respeitando o artigo 5º do tratado da organização, "um ataque armado contra uma ou várias nações na Europa ou na América do Norte será considerado um ataque a todas".

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Além disso, se um ataque com armas se verificar, cada uma das nações, tem o exercício do direito de legítima defesa, individual ou coletiva, reconhecido pelo artigo 51 da Carta das Nações Unidas, podendo praticar, inclusive, o emprego da força armada, para restaurar e garantir a segurança na região do Atlântico Norte.


"Qualquer ataque armado desta natureza e todas as providências tomadas em consequência desse ataque serão imediatamente comunicados ao Conselho de Segurança. Essas providências terminarão logo que o Conselho de Segurança tiver tomado as medidas necessárias para restaurar e manter a paz e a segurança internacionais", afirma o artigo 5º. 

*Estagiários do R7, sob supervisão de Celso Fonseca

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