Conflitos em discussões climáticas e protestos indígenas destacam a complexidade da COP30

Um novo protesto indígena marcou a COP30 nesta sexta-feira (14). Ao mesmo tempo, as negociações seguem travadas em quatro pontos: financiamento climático, transparência, renovação de metas e medidas unilaterais. O cenário geopolítico e a pressão por metas ainda no papel tornam esta COP uma das mais difíceis. Com 194 países mais a União Europeia, a negociação é complexa.  

Quatro pontos seguem sem consenso: o financiamento para transição energética pelos países desenvolvidos para os países em desenvolvimento; o compromisso com apresentações de relatórios de transparência sobre a execução do Acordo de Paris; a renovação periódica das metas climáticas de cada nação e as medidas unilaterais, que são adotadas para barrar parceiros comerciais que não cumprem compromissos com o meio ambiente.  

Nesta sexta-feira (14), o conselheiro de políticas climáticas da WWF afirmou que os pontos em discussão envolvem temas políticos e polarizados. O financiamento climático dos países desenvolvidos é um dos temas mais polêmicos. A expectativa é de avanço na plenária principal, a "Baku to Belém", que segue neste sábado (15). O governo federal lançou um leilão para a Amazônia, com investimentos em bioeconomia, turismo sustentável e infraestrutura.