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JR 24H

Testemunha alega que filho de Lula recebia mesada em esquema do INSS

A Polícia Federal ainda busca comprovar a veracidade das informações antes de abrir uma investigação sobre o filho do presidente

Boletim JR 24H|Do R7

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Em depoimento à Polícia Federal sobre os descontos ilegais de aposentados do INSS, uma testemunha afirmou à Polícia Federal que Lulinha, filho do presidente Lula, receberia mesada de R$ 300 mil do 'Careca do INSS'. A CPMI do INSS já recebeu parte do depoimento de Edson Claro à Polícia Federal. Claro é ex-funcionário de Antônio Carlos Camilo Antunes, o 'Careca do INSS', e afirma estar sendo perseguido pelo ex-chefe apontado como um dos líderes do esquema de descontos ilegais em benefícios de aposentados.  

De acordo com o Edson, Fábio Luís Lula da Silva recebeu um pagamento de R$ 25 milhões e passou a receber também uma mesada de cerca de R$ 300 mil. Em conversas de Antunes com outras pessoas pelo WhatsApp, o nome do filho do presidente teria sido repetido diversas vezes. Em um dos diálogos, a pessoa demonstra preocupação com a possibilidade de que o 'Careca do INSS' seja associado ao filho do presidente por causa da World Cannabis, uma das empresas montadas por Antunes que, de acordo com as investigações, era usada para lavar o dinheiro desviado dos aposentados.  

Fábio Luís seria próximo de Roberta Moreira Luchsinger, que teria auxiliado o Careca do INSS a montar a empresa que negociaria canabidiol no mercado brasileiro. A Polícia Federal ainda busca comprovar a veracidade das informações antes de abrir uma investigação sobre o filho do presidente Lula. Ao mesmo tempo, os investigadores buscam preservar Edson Claro, que pode entrar no programa de proteção a testemunhas da PF. O ex-funcionário do Careca do INSS estava na lista para ser ouvido pela CPMI, mas não foi convocado.  

A oposição também tentou convocar o filho do presidente, mas foi derrotada. Fábio Luís mora na Espanha. A reportagem não conseguiu contato com ele. O coordenador da base governista na CPMI e ex-ministro da Secretaria de Comunicação do governo, deputado Paulo Pimenta, chamou a denúncia de "factoide". 


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