O governo dos Estados Unidos disponibilizou acesso a mais de 60 mil páginas de documentos referentes ao assassinato do ex-presidente John F. Kennedy, ocorrido em 1963. A divulgação foi realizada por determinação do presidente Donald Trump. Entre os documentos, há menções ao Brasil em um telegrama de 1961, destacando a relação entre líderes comunistas e políticos brasileiros.Os arquivos, publicados pela Administração Nacional de Arquivos dos Estados Unidos, incluem quase 2.200 documentos. O assassinato de Kennedy, que aconteceu durante a Guerra Fria, gerou diversas teorias conspiratórias. Na época, Lee Harvey Oswald foi preso e apontado como o responsável pelo crime, sem ligação com outras entidades.Durante as investigações, surgiram suspeitas de uma conexão entre Oswald e a inteligência russa. Além disso, os documentos mostram como os Estados Unidos tentavam limitar a influência comunista na América Latina. O telegrama de 1961 menciona que Mao Tsé-Tung e Fidel Castro teriam oferecido apoio a Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, para apoiar a posse de João Goulart após a renúncia de Jânio Quadros. Brizola, no entanto, recusou a oferta por receio de uma intervenção americana e os efeitos nas relações internacionais.Assista em vídeo - EUA liberam o acesso a arquivos relacionados ao assassinato de John Kennedy; Brasil é citadoAssista aos conteúdos da RECORD de graça e ao vivo no PlayPlus. Baixe o app aqui!