Transportadoras adotam vacina anti-roubo para proteger caminhões
Nova técnica dificulta a revenda de peças no mercado ilegal
JR na TV|Ri7a, a inteligência artificial do R7

Empresas de transporte estão utilizando uma técnica inovadora para combater o roubo de caminhões, conhecida como vacina anti-roubo. A estratégia envolve a gravação dos números da placa ou do chassi em várias partes do veículo, dificultando a revenda no mercado ilegal.
Vanderlei, um caminhoneiro com mais de quatro décadas de experiência, já sofreu com a ação de criminosos enquanto trabalhava no interior de São Paulo. Ele foi feito refém e teve seu caminhão roubado, resultando em um prejuízo de R$ 300 mil. A prática de roubo de caminhões para desmanche e venda ilegal de peças tem se intensificado, levando transportadoras a buscar soluções como a vacina das peças.
O procedimento inclui marcações em cerca de 300 pontos do caminhão, que são praticamente indeléveis. Além disso, fitas reflexivas são aplicadas para sinalizar que o veículo está protegido contra furtos. O custo do serviço varia de R$ 600 a R$ 1.000, e a técnica é defendida por especialistas do setor como uma medida que deveria ser regulamentada para aumentar a segurança contra quadrilhas especializadas.
Nos primeiros dois meses do ano, 315 caminhões foram roubados ou furtados em São Paulo. A regulamentação da vacina das peças é vista como um passo importante para desestimular o roubo, já que evidencia o risco de prisão para receptadores que tentam comercializar peças roubadas.
Assista em vídeo - Transportadoras marcam peças de caminhões com números da placa ou chassi para combater roubo
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