Estudo revela complicações sérias em procedimentos estéticos feitos por quem não é médico

Um estudo com mais de mil médicos revela complicações sérias em pessoas submetidas a procedimentos estéticos feitos por profissionais sem formação médica. Casos recentes mantêm a discussão sobre quem está autorizado a mexer no rosto de pacientes.  

90% dos profissionais entrevistados, entre eles, dermatologistas, infectologistas e cirurgiões plásticos, disseram que todos os meses recebem pacientes com sequelas como cicatrizes, inflamações, infecções e necroses.  

No começo do mês, o influenciador Júnior Dutra morreu, supostamente em decorrência de complicações de um procedimento que fez em um consultório dentário. Em entrevista ao Domingo Espetacular, o dentista responsável disse que a inflamação foi provocada pelo estilo de vida do paciente.  

Esse tipo de situação evidencia um dilema dentro da área da saúde e revela disputas sobre quem, de fato, tem autorização para realizar determinados procedimentos. Médicos e dentistas discutem o tema e reforçam a importância de estabelecer limites claros entre as profissões.  

Já o presidente do Conselho Federal de Odontologia defende a competência de cirurgiões dentistas para os procedimentos estéticos.