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Governo australiano proíbe acesso de menores de 16 anos às redes sociais

País adota medidas para proteger a saúde mental de crianças e adolescentes

JR na TV|Do R7

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A Austrália se tornou nesta terça-feira (9) o primeiro país do mundo a impedir o acesso de menores de 16 anos às redes sociais. O governo adotou a medida para garantir a saúde mental de crianças e adolescentes. O menino, que não pode mostrar o rosto, é um dependente digital. A mãe conta que ele deixava de comer para ficar ao celular. Hoje, participa de um programa público que trata vícios em telas e jogos. 

Foi com a justificativa de garantir a saúde mental de menores que a Austrália obrigou as plataformas a removerem contas de menores de 16 anos. As redes sociais que descumprirem a ordem, podem pagar multas de até US$ 32 milhões (mais de R$ 170 milhões). As empresas terão que usar reconhecimento facial e documentos para identificar os usuários. 

A lei vai atingir 2,5 milhões de crianças e adolescentes no país. O governo australiano argumenta que se existe idade mínima para dirigir ou beber, redes sociais também precisam de limites. E pesquisas mostram que, entre a população, dois terços aprovam a mudança. A União Europeia também deve adotar restrições de acesso a essas plataformas para crianças e adolescentes. O Parlamento europeu aprovou recentemente uma resolução que sugere ao bloco definir uma idade digital: o uso seria proibido para menores de 13 anos e entre 13 e 16 anos só com autorização dos pais. 

A partir de hoje, o órgão digital do governo australiano começa a cobrar respostas. Quantas contas foram removidas? Quais medidas contra fraudes foram adotadas? E o sistema de denúncia, funciona? Uma mudança histórica que pode marcar o futuro das redes sociais no mundo. 


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