Ministro da Justiça oferece apoio federal para investigação de assassinato de ex-delegado-geral

Voltamos a falar sobre o assassinato do ex-delegado-geral da polícia de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes. Dois suspeitos foram identificados até agora a partir da coleta de material genético e digitais em um dos veículos abandonados pelos criminosos. As identidades não foram divulgadas. A polícia enviou o pedido à Justiça e aguarda a decretação de prisões temporárias. Um deles já foi identificado como ligado ao PCC.  

Duas hipóteses são investigadas: vingança, em razão da atuação de Ruy Ferraz contra a facção, ao longo da carreira como delegado. Ou ainda reação de criminosos ao trabalho dele como secretário de Administração na cidade de Praia Grande, na Baixada Santista. Entre as atividades do cargo havia a revisão de contratos de licitação.  

Nos últimos, Ruy Ferraz teria dito à família que estava bastante nervoso, mas não deu detalhes. Essa informação foi compartilhada no velório por um delegado, amigo de Ruy Ferraz há muitos anos. O governador Tarcisio de Freitas, que ordenou a criação de uma grande força-tarefa com a participação de diversos departamentos policiais do estado, afirmou que todos os responsáveis serão identificados e presos.