Número de pessoas monitoradas por tornozeleira no Brasil sobe 2.000% em oito anos
Tecnologia é uma opção para conter a superlotação carcerária
JR na TV|Do R7
O número de pessoas monitoradas por tornozeleiras eletrônicas no Brasil cresceu quase 2.000% nos últimos oito anos. De acordo com o Ministério da Justiça, em 2016 havia pouco mais de seis mil pessoas usando o dispositivo, e esse número saltou para mais de 122 mil no ano passado. Especialistas consideram a tornozeleira eletrônica uma alternativa eficaz para reduzir a superlotação dos presídios.
As prisões devem priorizar a resocialização dos detentos, ao invés de se concentrar apenas em punições. Atualmente, o país tem cerca de um milhão de condenados cumprindo pena; desses, mais da metade está encarcerada enquanto menos de um terço está em prisão domiciliar.
Em São Paulo, as pessoas monitoradas usam tornozeleiras em tempo real sob vigilância da Polícia Militar através do sistema SAC24. Qualquer violação das condições é imediatamente comunicada às autoridades. Desde o início do projeto, 184 casos de desrespeito a medidas protetivas foram registrados, e 60 violadores foram mantidos presos.
Atualmente, cerca de 6.000 pessoas são monitoradas no estado com o sistema eletrônico. As tornozeleiras são direcionadas para detentos que progridem de regime ou estão no semiaberto com atividades externas.
Especialistas enfatizam que, além da tecnologia, segurança pública eficaz também passa por melhorias na educação e lazer juvenil, visando a redução da criminalidade futura no país.
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