Redução de penas para os condenados pelo 8 de janeiro ganha força como alternativa à anistia
No Senado, o líder do governo, senador Jacques Wagner, disse que não concorda com redução de pena para os mandantes da tentativa de golpe de Estado
JR na TV|Do R7
As discussões em torno de um projeto de anistia avançam e movimentam os bastidores de Brasília. O desafio é encontrar um ponto de consenso entre os que defendem uma anistia ampla aos condenados e os que rejeitam qualquer tipo de perdão.
O relator do projeto da anistia, deputado Paulinho da Força, tem feito articulações para encontrar um texto final que pacifique o país, mas, até o momento, as divergências são grandes. Paulinho esteve com o ex-presidente Michel Temer e com o deputado Aécio Neves. Ambos se mostraram favoráveis a um texto de redução de penas.
A proposta de reduzir o tempo de condenação, até o momento, parece ser a única alternativa capaz de agregar votos suficientes para aprovação na Câmara dos Deputados e, depois, no Senado Federal. O problema é que essa possibilidade não agrada nem a bancada bolsonarista, nem aos parlamentares governistas. O impasse deve impedir um acordo que garanta a votação do projeto na próxima semana.
No Senado, o líder do governo, senador Jacques Wagner, disse que não concorda com redução de pena para os mandantes da tentativa de golpe de Estado. O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante diz que a dosimetria de penas é prerrogativa exclusiva do judiciário e que cabe ao parlamento conceder anistia, graça ou indulto.
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