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Agente penitenciário que vendia drogas em presídio é condenado

Profissional comandava repasse para detentos em João Pinheiro (MG); esposa de preso e mais 12 pessoas foram condenadas

Minas Gerais|Célio Ribeiro*, do R7

Um dos réus já está preso na unidade de João Pinheiro
Um dos réus já está preso na unidade de João Pinheiro Um dos réus já está preso na unidade de João Pinheiro

A Justiça condenou a quase 27 anos de prisão um agente penitenciário pelo transporte e repasse de drogas para presidiários dentro da Unidade Prisional de João Pinheiro, a 405 km de Belo Horizonte. Outras 13 pessoas também foram condenados, mas receberam penas menores.

De acordo com a denúncia do MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), o agente penitenciário negociava com presos a entrada de drogas e celulares, que eram entregues para o faxineiro do presídio por pessoas de confiança dos detidos, como esposas ou familiares.

O agente entrava na unidade com pequenas quantidades de droga e repassava as substâncias para um faxineiro, que entregava as drogas para os presos. Segundo o órgão, cada grama do entorpecente era vendido dentro da cadeia por R$ 100.

O esquema foi descoberto pela Operação Cérberus, realizada pelas Polícias Militar e Civil de Minas Gerais. O agente penitenciário fez um acordo de delação premiada e identificou todos os participantes do esquema. Por isso, ele teve o benefício de abater metade da pena a que foi condenado e vai ficar preso por 13 anos e quatro meses. 

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Além dele, outras 13 pessoas foram condenadas por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Duas delas também foram acusadas de corrupção ativa e, outra, de corrupção passiva. Entre os réus, estão uma pessoa que já está presa em João Pinheiro e também a sua esposa. As penas variam entre 13 anos e 4 meses e 26 anos e 8 meses.

*​Estagiário do R7 sob a supervisão de Lucas Pavanelli.

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