Agressor de Bolsonaro agiu sozinho no ataque, conclui Polícia Federal
Primeiro inquérito que apura o caso foi apresentado nesta sexta-feira (28), em Brasília; nova investigação segue em andamento para levantar mais detalhes
Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7
A Polícia Federal concluiu nesta sexta-feira (28) o primeiro inquérito que investiga o ataque ao candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL). Segundo a corporação, o pedreiro Adélio Bispo de Oliveira, autor confesso do crime, agiu sozinho no dia do fato e por motivações políticas.
A investigação aponta, ainda, que o crime foi premeditado. Para isso, Oliveira fotografou locais em que o presidenciável estaria durante sua passagem por Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira. As imagens estavam salvas nos celulares que foram apreendidos acusado.
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O ataque aconteceu em 6 de setembro. Jair Bolsonaro era carregado por apoiadores em um tradicional calçadão da cidade, quando foi atingido na região do abdômen com uma facada. Oliveira foi preso em flagrante e está detido em um presídio federal de segurança máxima em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O candidato segue internado em um hospital particular de São Paulo.
Próximos passos
No início das investigações, Oliveira já havia sido indiciado por atentado pessoal por inconformismo político, com base no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional. Nesta semana, a Polícia Federal abriu um novo inquérito para ampliar as investigações e averiguar a possível participação de outras pessoas na motivação e planejamento do crime, o que ainda não foi totalmente descartado.
Veja imagens do ataque: