Minas Gerais ALMG deve promover solução para questão salarial e aprovar adesão ao RRF, defende deputado

ALMG deve promover solução para questão salarial e aprovar adesão ao RRF, defende deputado

Governo de Romeu Zema (Novo) define o Regime de Recuperação fiscal como fundamental para melhorar a saúde financeira do estado

Texto foi apresentado na Assembleia nesta segunda-feira (16)

Texto foi apresentado na Assembleia nesta segunda-feira (16)

Foto/Daniel Domiciano*

O deputado federal Diego Andrade (PSD) acredita que é importante que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais promova um debate para solucionar a questão da recomposição salarial dos funcionários públicos durante uma possível adesão ao Regime de Recuperação Fiscal pelo estado.

"Eu acredito que o próprio governador queira encontrar uma solução. Ele já falou que tem duas recomposições a serem feitas. Tem que fazer esses ajustes necessários para aprovar e Minas Gerais poder equilibrar essas questões e partir para resolver os problemas do estado", declarou o deputado durante sua participação no quadro MGR na Política, da Record TV Minas, na noite desta quinta-feira (19).

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O novo texto para adesão ao regime foi apresentado à Assembleia na última segunda-feira (16). Segundo o governo, não haverá congelamento dos salários dos servidores, apesar dos protestos da oposição. O conteúdo do texto ainda não foi divulgado. O governo aponta que cabe ao Legislativo dar publicidade a proposta. Já o presidente da casa, deputado Tadeu Martins, informou que o documento é extenso, com mais de 500 paginas e por isso a consultoria da Assembleia está fazendo uma análise, antes do repasse aos deputados. 

O governo de Romeu Zema (Novo) define o regime de recuperação fiscal como fundamental para melhorar a saúde financeira do estado. Atualmente, o estado tem uma dívida de mais de R$165 bilhões. Segundo a Secretaria de Fazenda 94% desse valor, ou seja, mais de R$156 bilhões é devido ao Governo Federal e entraria em negociação com a aprovação do RRF. 

Outro ponto do texto que gera polêmica é a privatização de empresas públicas Cemig, Copasa e Codemig. Atualmente, para isso acontecer, é necessário um referendo popular. O Governo encaminhou, no entanto, uma proposta para acabar com a consulta e reduzir o número de votos necessários em plenário para aprovar privatização. 

Na entrevista, o deputado também comentou sobre a fila de transplantes no estado de Minas Gerais, investimentos na segurança pública e a situação de rodovias no estado. Assista à íntegra abaixo:

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