Minas Gerais Plano de Recuperação Fiscal é protocolado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais 

Plano de Recuperação Fiscal é protocolado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais 

Segundo o governo, não haverá congelamento dos salários dos servidores, apesar dos protestos da oposição

  • Minas Gerais | Maria Luiza Reis, Do R7

Governo define adoção ao regime como fundamental

Governo define adoção ao regime como fundamental

Gustavo Fortuna / Record TV Minas

O Plano de Recuperação Fiscal de Minas Gerais foi protocolado nesta segunda-feira (16) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Entre as medidas previstas, está a privatização de empresas estatais como Cemig e Copasa sem necessidade de referendo popular.

Segundo o governo, não haverá congelamento dos salários dos servidores, apesar dos protestos da oposição. Para ser aprovado, o plano deve detalhar as metas, prazos e compromissos das medidas a serem implantadas. O governo de Romeu Zema (Novo) define o regime de recuperação fiscal como fundamental para melhorar a saúde financeira do estado.

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De acordo com a Secretaria de Estado de Fazenda, a dívida pública atual é de mais de R$ 165 bilhões. Desse total, R$ 156,26 bilhões, cerca de 94%, são de valores devidos à União ou dívidas com instituições financeiras que têm a União como garantidora. A secretaria esclarece que esse é o valor que está sendo renegociado junto ao Tesouro Nacional no plano de recuperação fiscal. 

A assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa informou que o projeto seguirá agora os trâmites da casa. 

Desarquivamento

Enviado em outubro de 2019 pelo Governador Romeu Zema e arquivado em 2022, o Projeto de Lei para adesão ao Regime de Recuperação Fiscal foi desarquivado pela ALMG em julho deste ano. Desde que chegou à assembleia, o projeto causou polêmicas entre os deputados.

No início do ano, logo na posse, o governador disse contar com a ajuda dos deputados para que o texto, considerado essencial para o estado colocar as contas em dia, seja aprovado. Agora, em outubro, o projeto de lei começou a ser analisado pela assembleia.

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