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Alvo de duas operações no mesmo dia, ex-delegado é preso em MG

Wellington Clair de Castro é investigado por corrupção em duas operações distintas; ele também é vice-presidente da Câmara de São Gonçalo do Sapucaí

Minas Gerais|Lucas Pavanelli e Célio Ribeiro*, do R7

Ex-delegado é candidato à reeleição
Ex-delegado é candidato à reeleição Ex-delegado é candidato à reeleição

Um ex-delegado da Polícia Civil foi alvo de duas operações de combate à corrupção nesta terça-feira (27) e está preso preventivamente.

Wellington Clair de Castro, de 40 anos, foi delegado regional em Varginha, a 310 km de Belo Horizonte, entre os anos de 2018 e 2019. Ele é vice-presidente da Câmara de São Gonçalo do Sapucaí, distante 65 km de Varginha e candidato à reeleição. A Justiça Eleitoral aceitou sua candidatura.

Nas eleições municipais de 2016, ele foi o parlamentar mais votado da cidade.

Operação Ilusionista

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A Operação Ilusionista foi conduzida pela Promotoria de Justiça de Elói Mendes, município do Sul de Minas e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), após investigações do MP com relação a irregularidades ocorridas no Detran (Departamento de Trânsito de Minas Gerais).

Ele foi denunciado pelo Ministério Público pela prática dos delitos de organização criminosa, sendo considerado um dos chefes da quadrilha, 99 vezes por corrupção passiva e, ainda, usurpação de função pública.

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A Justiça determinou o sequestro de R$ 18 milhões para pagamento de multa e dano moral coletivo e outros R$ 247,5 mil para devolução dos valores fruto de corrupção.

Operação Delta

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Em uma outra operação deflagrada no mesmo dia, o ex-delegado é investigado, junto a um empresário, pelo envolvimento nos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção.

Neste caso, além da prisão preventiva, a Justiça também autorização operação de busca e apreensão e sequestro de R$ 9,6 milhões em bens e valores

Outro lado

Em nota, a Polícia Civil informa que "não coaduna com qualquer desvio de conduta e o delegado de polícia não atua como Delegado Regional desde março de 2020". Ainda de acordo com a PC, a Corregedoria-Geral está acompanhando as investigações "e adotará as medidas necessárias à apuração na administrativa, observando os princípios constitucionais aplicáveis à matéria."

A reportagem entrou em contato com a Câmara de São Gonçalo do Sapucaí e com o gabinete do vereador, mas não obteve retorno até o momento.

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